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terça-feira, 21 de setembro de 2010

Violência contra as Mulheres

As mulheres são vítimas de maus tratos diariamente. Ao seu lado, pode existir uma mulher que já foi vítima de violência doméstica ou na rua, e você nem sonhar que alguma vez isso possa ter-lhe acontecido.  E, como a violência é um dado adquirido, há que tomar precauções...
Toda e qualquer pessoa pode ser alvo de violência, independentemente da situação ou do contexto. Homens, mulheres e crianças, são em muitos casos, vítimas de maus tratos por esse país fora. Porém, é nas crianças e nas mulheres que os agressores mais actuam.
O tipo de violência da qual lhe falamos, pode ser a vários níveis: física, psicológica ou tomar a forma de assédio sexual. Este último tipo de violência, constitui-se por ser uma agressão moral e física, relacionada com insultos e supostas agressões físicas, podendo mesmo chegar ao acto de violação ou de morte.
O agressor ou agressores, ficam normalmente impunes, quer se trate de violência doméstica ou na rua. Ainda assim, sabe-se que a maior parte dos maus tratos físicos, ocorrem mesmo no seio do lar e com a pessoa, com quem se partilha o mesmo. Há ainda os maus tratos psicológicos, expressos através de humilhações, ameaças ou de desprezo moral.
Se dividirmos estes dois âmbitos de violência, a de rua e a do lar, existem alguns pontos sobre as mesmas, que devem ser bem retidos. Comecemos pela violência contra as mulheres na rua: sendo uma cidadã normal como tantas outras, tem o direito de andar sem que venham a importuná-la. Porém, deve ter cuidado e não frequentar locais desertos, mal iluminados ou pouco frequentados. Procure sempre levar consigo uma boa companhia, caso surja algum imprevisto.
Sempre que achar necessário, recorra à polícia ou se sentir que estão a segui-la, de carro ou a pé, dirija-se à primeira esquadra de polícia que encontrar. Cuidado ao entrar em prédios sem porteiros, e que sejam pouco frequentados. Quando andar de carro sozinha, tranque as portas e suba os vidros, ainda que deva sempre ter bem presente de que forma, se deve livrar de um agressor caso ele surja de repente: grita, bate a uma porta ou limita-se a correr.
O importante é manter a calam e demonstrar segurança, mas isso certamente é complicado principalmente, se o agressor for a pessoa com quem partilha a sua cama todos os dias e noites. Na violência doméstica, deve dirigir-se de imediato às urgências de um hospital, revelando a identidade do agressor, e apresentando posteriormente queixa. Ainda que não tenha recursos, o apoio jurídico auxilia-a no que precisar.
Se for necessário saia de casa mais os seus filhos, pois a lei protege-a se apresentar uma queixa-crime. Procure sempre a GNR, a PSP ou mesmo a Polícia Judiciária, quer se trate de violência contra as mulheres no lar ou na rua. A Constituição da República prevê o direito à integridade física e moral, da mesma maneira que o Código Penal pune os agressores que executam maus tratos físicos e psíquicos.
Não tenha receio de denunciar um caso de violência, se este for o seu próprio caso. Lute pela sua dignidade e imagem pessoal, para que os seus direitos e integridade sejam mantidos, não só enquanto Mulher mas acima de tudo, enquanto Ser Humano...

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