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SAÚDE DA MULHER

Pílula não aumenta risco de câncer de mama

Um novo estudo feito por pesquisadores dos Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDCs) dos Estados Unidos mostra que o uso de pílulas contraceptivas não aumenta o risco de uma mulher desenvolver câncer de mama. Esse resultado contraria os achados de algumas pesquisas anteriores que haviam associado de forma débil o uso de anticoncepcionais orais à probabilidade maior de ocorrência desse tipo de tumor. No trabalho, publicado na edição de 27 de junho do New England Journal of Medicine, os cientistas constataram também que as usuárias de anticoncepcionais com idade entre 35 e 64 anos não apresentam um risco significativamente maior de ter a doença. Esse amplo estudo deveria "tranquilizar milhões de mulheres que tomaram ou estão tomando contraceptivos orais", disse Polly A. Marchbanks, dos CDCs, em Atlanta (Geórgia).
Cerca de 80% das norte-americanas nascidas a partir de 1945 usaram pílulas anticoncepcionais, de acordo com Marchbanks, que entrevistou 4.575 mulheres que apresentaram diagnóstico de câncer de mama e 4.682 voluntárias que não tiveram a doença. Todas as participantes responderam questões sobre uso de contraceptivo oral, histórico de reprodução, saúde em geral e história familiar de doenças. "O estudo oferece uma forte evidência de que o uso anticoncepcionais orais não aumenta o risco de desenvolver câncer de mama ao longo da vida", afirmou Marchbanks.
As mulheres na faixa etária dos 35 aos 65 anos que "tomam pílulas anticoncepcionais não correm um risco significativamente maior de ter a doença", acrescentou a pesquisadora. Apesar disso, os resultados foram menos conclusivos para o grupo com idade entre 45 e 64 anos. Marchbanks informou que as mulheres com história familiar de tumor de mama que usaram contraceptivos orais também não apresentam probabilidade maior de desenvolver esse tipo de câncer. O mesmo vale para quem começou a tomar pílula quando era mais jovem.
O risco de câncer de mama não aumentou com o uso prolongado de anticoncepcionais nem com a administração de doses mais elevadas de estrogênio. Os resultados observados foram semelhantes para mulheres brancas e negras, informou o trabalho. "A pesquisa oferece mais garantias de que tomar contraceptivos orais, mesmo por um longo período, não está associaPor mais de 300 anos, começando no século 13 e continuando até meados do século 16, a Inquisição foi um reinado de terror para a grande maioria das pessoas que viviam na Europa e na Escandinávia. As forças políticas, econômicas e religiosas da época se juntaram para consolidar seu poder, eliminando aqueles que eles considerassem empecilhos aos seus objetivos finais.
.....O azarado alvo de suas investidas eram os guardiões das artes da cura e dos antigos conhecimentos espirituais e culturais. Os historiadores debatem o exato tributo dessa era infernal – se foram várias centenas de milhares ou se chegou a nove milhões de pessoas – mas é inquestionável que a grande maioria das vítimas foi de mulheres. Na verdade, a Inquisição está sendo hoje considerada um período de genocídio contra as mulheres, o qual conseguiu despir a mulher do seu poder, seu auto-respeito, sua riqueza, da arte de curar, bem como da sua proeminência e influência na comunidade.
.....A Inquisição garantiu que os patriarcas da Igreja fossem autoridades espirituais incontestáveis. Teve também êxito em preservar os conhecimentos médicos no domínio dos homens, pois a Inquisição decretou que apenas os médicos formados poderiam praticar as artes da cura e, evidentemente, foi barrado o acesso de mulheres às escolas de medicina (aliás, foi barrado o acesso de mulheres a qualquer forma de educação).
.....Que bom que essa tão violenta era de aversão às mulheres tenha acabado há muito tempo. Mas será que acabou? Infelizmente, parece que algumas tradições ainda persistem. A mulher de hoje ainda é vítima de gigantescos interesses políticos e econômicos, com terríveis conseqüências para a sua saúde, independência financeira e poder pessoal. Talvez a Inquisição não tenha acabado afinal, apenas adotou uma forma mais sutil e inescrupulosa.
.....As mulheres certamente representam um grande negócios para os interesses médicos e para indústria farmacêutica. Segundo John Archer, autor de Bad Medicine, cerca de 600.000 histerectomias são realizadas anualmente nos Estados Unidos e ao redor de 45.000 por ano na Austrália.1  Em 1994, estimou-se que 45.000 australianas faziam Terapia de Reposição Hormonal (TRH).2  Muitas mulheres são atualmente encorajadas a continuar com a TRH até o resto de suas vidas pós-menopausa.
.....De acordo com o D. Stanley West – um reconhecido especialista em infertilidade, chefe de endocrinologia reprodutiva no St. Vincent’s Hospital de Nova Iorque e autor de O Golpe da Histerectomia – cerca de 90 por cento de todas as histerectomias são desnecessárias. Consultores ginecológicos do Grupo de Pesquisa de Saúde Pública Ralph Nader chegaram a uma conclusão semelhante em 1991, no livro Um Alerta à Saúde das Mulheres. Segundo o Dr. West, a única razão cem por cento justificada para a realização de uma histerectomia é para tratamento de câncer dos órgãos reprodutivos.3 No entanto, as histerectomias são oferecidas com muita freqüência como tratamento para uma variedade de situações, inclusive para endometriose, fibroses, cistos ovarianos, inflamações pélvicas e prolapso uterino.
.....Não é por acaso que os ginecologistas costumam ter a mais alta remuneração entre todas as demais especialidades. Ao longo de todas as suas vidas, as mulheres são encorajadas a se submeterem continuamente a vários tratamentos e procedimentos médicos. Funções naturais da mulher, desde menstruação até parto e menopausa, são assumidas por intervenção médica e farmacêutica. Bombardeadas por desinformação, mitos, propaganda e, em alguns casos, por pura mentira, não é de admirar que tantas mulheres fiquem completamente confusas acerca de questões relativas aos seus próprios corpos e sua saúde.
 
.....Talvez não haja um tópico que confunda mais a mulher que a adoção da reposição hormonal na menopausa, alvo de intensa propaganda. A TRH é enaltecida como a melhor coisa surgida para a liberação da mulher desde a descoberta dos anticoncepcionais de uso oral – apesar de as estatísticas hoje mostrarem que o uso disseminado da pílula provocou um aumento nos riscos para a saúde, como câncer da mama, pressão alta e doenças cardiovasculares, numa escala antes vista na medicina.4
.....A investigação sobre a teoria da reposição de hormônios remonta aos idos de 1930, com a pesquisa do Dr. Serge Voronoff. O seu trabalho envolvia a implantação de testículos de macacos em escrotos de homens, com limitada eficácia. Os desdobramentos dessa pesquisa levaram ao enxerto de ovários de macacas em mulheres, com terríveis conseqüências. Depois de muitas mortes (de macacas e de mulheres), a pesquisa foi redirecionada ao uso de estrogênio sintético. Com o advento da Segunda Guerra Mundial, a pesquisa foi suspensa.
.....A menopausa não virou moda como tópico de preocupação para a profissão médica antes da década de 1960. Em 1966, um ginecologista de Nova Iorque, o Dr. Robert Wilson, publicou um best-seller chamado Feminine Forever ("Feminina Para Sempre"), exaltando as virtudes da reposição do estrogênio como forma de salvar a mulher da “tragédia de menopausa, que muitas vezes destrói a personalidade e a saúde”. Esse livro vendeu mais de 100.000 exemplares no primeiro ano. Wilson promoveu vigorosamente a menopausa como uma condição de “decadência de vida”. Segundo ele, a reposição de estrogênio era como a tão procurada pílula da juventude, que iria proteger a pobre mulher contra os horrores da idade. Ele tornou popular a errônea crença de que a menopausa é uma deficiência.
.....As revistas femininas agarraram-se avidamente às suas idéias e promoveram amplamente os seus conceitos. Isso deixou Wilson muito feliz, pois ele já havia criado anteriormente a Fundação Wilson, com o exclusivo propósito de promover o uso de drogas estrogênicas. A indústria farmacêutica contribuiu generosamente com mais de 1,3 milhão de dólares para a sua Fundação. A cada ano ele recebia verbas de empresas como Searle, Wyeth-Ayerst Laboratories e Upjohn, que fabricavam produtos com os hormônios que Wilson alegava serem eficazes no tratamento e prevenção da menopausa. As empresas farmacêuticas aproveitaram a onda, fazendo vigorosas promoções e fortes campanhas publicitárias. A mensagem do Dr. Wilson atingiu um alvo bastante receptivo – "mulheres de meia-idade precisam de drogas com hormônios para serem salvas dos inevitáveis horrores e decrepitudes desta terrível deficiência chamada menopausa."
.....O Dr. Wilson foi pioneiro no uso de estrogênio não combinado. No entanto, não se tinha tido nenhuma avaliação formal da segurança da terapia com estrogênio, nem de seus efeitos a longo prazo. O estrogênio não combinado saiu de moda quando ficou obviamente evidente que ele encurtava o tempo de vida de suas usuárias. Em 1975, o New England Journal of Medicine examinou as taxas de câncer endométrico em consumidores de estrogênio, concluindo que o risco era 7,5 vezes maior nos usuários desse hormônio. As mulheres que haviam usado estrogênio por sete anos ou mais tinham 14 vezes mais chances de desenvolver câncer.5
.....À medida que a popularidade da terapia do estrogênio não combinado foi caindo, buscaram-se novas abordagens. O foco foi também desviado, de falsas alegações sobre preservação da beleza e juventude da mulher, para assuntos de saúde mais urgentes. A indústria farmacêutica ressuscitou a terapia de reposição do estrogênio através de uma terapia de reposição hormonal “segura” – uma combinação de progesterona sintética e estrogênio, a qual supostamente protegeria mulheres na menopausa não apenas contra doenças cardiovasculares, mas também contra a devastação da osteoporose.
.....Embora os chamados “especialistas em saúde da mulher” assegurem que não existem efeitos colaterais desagradáveis, ou que eles são mínimos, a Dra. Lynette J. Dumble, pesquisadora sênior do Departamento de Cirurgia da Universidade de Melbourne no Hospital Royal Melbourne, acredita que “o único propósito da TRH é criar um mercado comercial altamente lucrativo para as empresas farmacêuticas e para os médicos. Os supostos benefícios da TRH não têm qualquer comprovação”. Ela acredita que a TRH não apenas agrava os atuais problemas de saúde, mas também contribui para acelerar o processo de envelhecimento na mulher. Essa terapia apressa o surgimento de outras doenças ou piora as já existentes.
.....Esta perspectiva parece ter sido confirmada pelas recentes descobertas a partir de um estudo histórico, publicado no New England Journal of Medicine em 1995 e abrangendo 121.700 mulheres, que revelou efeitos alarmantes da TRH. O estudo adverte que as mulheres que usaram a TRH para compensar os sintomas da menopausa, aumentaram também suas chances de desenvolver câncer de mama, de 30 a 40 por cento, ao tomarem o hormônio durante mais de 5 anos.  Em mulheres com idades entre 60 e 64 anos, o risco do câncer de mama aumentou para 70 por cento após 5 anos de TRH. Por último, o estudo concluiu que as mulheres que usavam a TRH tinham 45 por cento mais chance de morrer por câncer de mama que aquelas que preferiram não usar a TRH, ou que a usaram por menos que 6 anos.6
.....Segundo Leslie Kenton, autora de Passage to Power, “qualquer um que seja alguma coisa na vida lhe dirá que a menopausa é uma doença, causada por deficiência de estrogênio, e que você precisará ingerir mais estrogênio à medida que se aproximar da meia-idade.  O que poderá surpreender você é o seguinte – não apenas está errada a maior parte desse aconselhamento comumente dados sobre a menopausa, mas também uma boa parte dele pode ser positivamente perigosa.”
Felizmente, há um outro lado da história do hormônio – uma perspectiva que pode ajudar mulheres de todas as idades a não apenas a alcançar uma saúde melhor, mas também a recuperar um sentimento de mais poder, responsabilidade e dignidade em suas vidas.
 
.....Para entender o debate sobre TRH, é importante primeiro ter um conhecimento rudimentar da natureza cíclica da mulher.
.....Até recentemente, os médicos pensavam que a menopausa começava quando todos os óvulos do ovário se tivessem esgotados. Porém, trabalhos recentes demonstraram que a menopausa provavelmente não é desencadeada pelo ovário, mas sim pelo cérebro. Parece que tanto a puberdade quanto a menopausa são eventos acionados pelo cérebro.
.....A menstruação depende de uma complexa rede de comunicação hormonal entre os ovários, o hipotálamo, e a glândula pituitária (hipófise) no cérebro. O hipotálamo segrega um hormônio que libera gonadotrofina (GnRH), que desencadeia a produção do hormônio estimulador dos folículos (FSH) pela hipófise. O FSH então estimula o crescimento dos folículos do óvulo (pequeno saco ou glândula excretora) nos ovários, para provocar a ovulação. À medida que os folículos crescem, o estrogênio é produzido e lançado no sangue.
.....Esta reação em cadeia não é uma via de mão única. O estradiol, um dos estrógenos ovarianos na corrente sangüínea, também age sobre o hipotálamo, causando uma alteração no GnRH. A seguir, esse hormônio modificado estimula a pituitária a produzir o hormônio luteinizante (LH), o qual provoca a eclosão dos folículos e a liberação do óvulo. Após o óvulo ser expelido, também a progesterona é produzida pelos folículos, os quais se transformam em corpus luteum.
.....Os hormônios liberados durante o ciclo menstrual não são segregados de forma constante, contínua, mas sim em quantidades dramaticamente diferentes durante as diferentes partes do ciclo de 28 dias.
.....Nos primeiros oito a onze dias do ciclo menstrual, o ovário da mulher produz muito estrogênio. O estrogênio prepara os folículos para a liberação de um dos óvulos. O estrogênio é responsável pela proliferação de mudanças que ocorrem durante a puberdade: o crescimento dos seios, o desenvolvimento do sistema reprodutivo e a forma feminina do corpo da mulher.
.....A taxa de secreção de estrogênio começa a diminuir ao redor do 13º dia, um dia antes de ocorrer a ovulação. À medida que o estrogênio diminui, a progesterona começa a aumentar, estimulando um crescimento muito rápido do folículo. Com o início da secreção da progesterona, ocorre também a ovulação. Depois que o óvulo é liberado do folículo, este começa a mudar, aumentando de tamanho e tornando-se um órgão diferente, conhecido como corpus luteum. A progesterona é segregada pelo corpus luteum, este minúsculo órgão com uma enorme capacidade para produzi hormônio. A onda de progesterona no período da ovulação é a fonte da libido – e não o estrogênio, como normalmente se pensa.
.....Após 10 ou 12 dias, se não ocorrer fertilização, a produção ovariana de progesterona cai drasticamente. É este declínio súbito nos níveis de progesterona que desencadeia a secreção endométrica (menstruação), o que leva a uma renovação de todo o ciclo menstrual.
.....A progesterona e o estrogênio originados nos ovários estimulam o crescimento do endométrio (tecido que reveste o útero), como preparação para a fertilização. O estrogênio age no crescimento desse tecido endométrico, enquanto a progesterona facilita a secreção nesse revestimento do útero, a fim de que o óvulo fertilizado (agora chamado de ovo) possa ser implantado com sucesso. A progesterona em quantidade adequada é, portanto, o hormônio mais essencial para sobrevivência do óvulo fertilizado e do feto.
.....Ao redor dos 40 anos de idade, a interação entre os hormônios se altera, o que leva, com o passar do tempo, à menopausa. Como isso ocorre, ainda não está bem claro. A menopausa pode ter início por alterações no hipotálamo e na hipófise, e não nos ovários. Os cientistas têm realizado experiências em que são substituídos os ovários de camundongos jovens por ovários de camundongos mais velhos e que já não conseguem reproduzir. Foi constatado que os camundongos jovens conseguem se acasalar e ter filhotes. Isso demonstra que ovários velhos colocados num ambiente jovem conseguem responder. Por outro lado, quando ovários jovens são colocados em camundongos velhos, estes não conseguem se reproduzir.7
.....Seja qual for o mecanismo que desencadeia a menopausa, à medida que menos folículos são estimulados, diminui a quantidade de progesterona e de estrogênio produzidos pelos ovários, embora outros hormônios continuem a ser produzidos. De forma alguma os ovários murcham e param de funcionar, como popularmente se acredita. Com a redução desses hormônios, a menstruação torna-se escassa, irregular e acaba um dia cessando por completo.
.....No entanto, outras partes do corpo – como glândulas supra-renais, pele, músculos, cérebro, glândula pineal, folículos do cabelo e a gordura do corpo têm condições de produzir esses mesmos hormônios, possibilitando ao corpo feminino fazer ajustes no equilíbrio hormonal após a menopausa, desde que a mulher tenha cuidado bem de si mesma nos anos do período pré-menopausa, com um estilo de vida e dieta adequados, além da devida atenção para com a saúde mental e emocional.
.....A mulher que passa pela menopausa tem a oportunidade de entrar nessa fase da vida fortalecida pela sabedoria e pela criatividade, como nunca antes. Ela ganha acesso ao conhecimento interior profundo. A renomada socióloga Margaret Mead disse: “Não há nada mais poderoso que uma mulher na menopausa e com entusiasmo!” Em muitas culturas ao redor do mundo a menopausa é uma transição e uma iniciação à realização do poder da mulher, totalmente sem sintomas. Ela é tida no mais alto conceito em sua comunidade, como uma idosa sábia e respeitada.
 
.....A pesquisa inicial que levou à síntese do estrogênio tornou possível o desenvolvimento da pílula anticoncepcional nos anos 60. Com o consentimento da Food and Drug Administration - FDA (órgão do governo norte-americano que controla medicamentos, alimentos, etc), a pílula foi amplamente comercializada como um método eficaz e convenientes de controle da natalidade. Finalmente chegava a verdadeira liberação sexual para as mulheres.
.....Porém, toda a base para a aprovação da FDA era apenas o resultado de estudos clínicos realizados em 132 mulheres de Porto Rico, que haviam tomado a pílula durante um ano ou mais.8  (Não importa o fato de cinco delas terem morrido no decorrer do estudo, sem qualquer investigação quanto à causa de suas mortes).
.....Em meados de 1970, o número de mortes de mulheres por ataques cardíacos começou a atrair a atenção do público. Então uma nova pílula foi criada, supostamente mais segura, com menor conteúdo de estrogênio. Mas na verdade nunca houve uma prova científica válida de que a pílula é segura – e nem mesmo, aliás, que qualquer um dos outros métodos anticoncepcionais atualmente disponível seja seguro. Somente agora as mulheres estão descobrindo o preço que vêm pagando por sua liberdade sexual – ao alterar seu equilíbrio hormonal, muitas e devastadoras disfunções emocionais e fisiológicas foram criadas.
.....Há décadas foi introduzida a anticoncepção via oral e hoje cerca de 60 milhões de mulheres em todo o mundo estão, na verdade, “fazendo experiência” com a pílula. A sua segurança e efeitos a longo prazo não foram ainda estabelecidos de forma conclusiva. É interessante notar, porém, que a pílula tem produzido uma grande variedade de efeitos adversos e efeitos colaterais, e apresenta uma ligação significativa com o câncer de mama, pressão alta e, especialmente, com doenças cardiovasculares – a principal causa de mortes femininas na Austrália: em 1992, um total de 27.883 mulheres morreram de doenças cardíacas e derrames, contra 2.438 mortes por câncer de mama.9 Trata-se de mera coincidência, ou talvez essa estatística indique o perigoso efeito colateral de se mexer com os hormônios?
.....Ao mesmo tempo em que é proclamado como o principal ingrediente que falta na mulher com menopausa, o estrogênio é altamente recomendado pelas indústrias médicas e farmacêuticas para prevenção de doenças cardiovasculares e da osteoporose. Em praticamente qualquer consultório médico em que entrem hoje em dia, as mulheres serão advertidas sobre os riscos inerentes à menopausa e pós-menopausa, se não tiverem a proteção do estrogênio. Elas são também relembradas, mais uma vez, que a menopausa é uma deficiência, o que supostamente significa uma carência de estrogênio e que, portanto, devem tomar doses suplementares para manter a saúde.
.....Como pondera a Dra. Lynette Dumble, "De um modo geral, a prevenção cardiovascular em mulheres tem se concentrado esmagadoramente na reposição hormonal. No entanto, como enfatiza Elizabeth Barrett-Connor, a Grande Experiência (o Projeto da Droga Coronária de 1973), que incluía dois regimes de estrogênio, foi feita em homens. Como parte do projeto da Grande Experiência, doses de estrogênio exageradamente excessivas aos níveis fisiológicos foram deliberadamente ministradas a homens, com o intuito de induzir ginecomastia (desenvolvimento excessivo da glândula mamária no homem), como um indicador de êxito na efeminação. Isso resultou em tromboses e impotência, e finalmente levou ao fracasso a pesquisa, devido à interrupção do tratamento entre os participantes do estudo." 10
Segundo o médico, pesquisador independente e autor de livros, Dr. John Lee, o estudo mais eminente (conhecido como Boston Health Study, realizado numa amostragem ampla de enfermeiras) e que formou toda a base da ligação positiva estrogênio-cardiovascular, foi radicalmente viciada.
.....Apesar de haver amplas provas de numerosos outros estudos mostrando que, na verdade, o oposto é verdadeiro (isto é, o estrogênio é um fator significativo na criação de doenças cardíacas), esses fatos foram virtualmente ignorados diante do furor pelo lucro. O Dr. Lee diz ainda que a publicidade farmacêutica omitiu o fato de que a incidência de mortes por derrame nesse estudo foi de 50 por cento mais alta entre as usuárias de estrogênio.
.....O Dr. Lee compilou uma lista de efeitos colaterais e de danos fisiológicos resultantes do uso de estrogênio, e que incluem: maior risco de câncer endométrico, incremento na gordura corporal, retenção de sal e de fluidos, depressão e dores de cabeça, prejuízos no controle de açúcar no sangue (hipoglicemia), perda de zinco e retenção de cobre, redução nos níveis de oxigênio em todas as células, espessamento da bílis e promoção de doenças da vesícula biliar, aumento da possibilidade de fibrocistos no seio e de fibrose uterina., interferência na atividade da tireóide, diminuição do desejo sexual, coagulação sangüínea excessiva, redução do tônus vascular, endometriose, cólica uterina, infertilidade, e restrição à função dos osteoclastos.
.....Com tantos efeitos colaterais e complicações perigosas, a mulher deve avaliar com muito cuidado a decisão sobre a terapia de reposição hormonal. Infelizmente, a maioria dos médicos dirá que não há alternativa. Embora certamente a maior parte dos médicos seja bem intencionada e esteja honestamente preocupada com suas pacientes, a principal fonte de conhecimento e informação sobre os medicamentos são as próprias companhias farmacêuticas. Como a maioria das mulheres também é carente de educação e compreensão acerca de suas opções, a menopausa pode ser vista como um período bastante assustador e perigoso.
 
.....Durante os último 15 anos, o Dr. Lee tem realizado pesquisas independentes sobre formas de progesterona derivadas de plantas, naturais. Suas pesquisas, sem verbas da indústria farmacêutica, apresenta um entendimento bem mais amplo sobre as opções hormonais da mulher, oferecendo uma alternativa totalmente segura e eficaz, livre de efeitos colaterais. Ele descobriu que esse hormônio natural (conjugado a uma boa dieta e mudanças no estilo de vida) é capaz de eliminar muitos dos sofrimentos associados à síndrome da tensão pré-menstrual (TPM) e à menopausa. Milhares de mulheres no mundo ocidental já usam progesterona natural – geralmente na forma de um creme (que dispensa receita médica) que é aplicado no corpo. Essas mulheres alegam que elas não apenas sentem alívio nos sintomas típicos da mulher, mas também experimentam uma maior vitalidade, a pele fica melhor, e o equilíbrio emocional se renova.
.....A progesterona natural parece ter sido totalmente negligenciada pela ciência médica, que tem se concentrado, erroneamente, no estrogênio. Considerando que a progesterona natural não é patenteável e ainda é barata, não surpreende que isso tenha acontecido. É importante, porém, ter-se um entendimento e uma avaliação bem mais amplos a respeito deste extraordinário hormônio.
.....Como foi anteriormente mencionado, a progesterona é responsável por manter a secreção do endométrio, que é necessária para a sobrevivência do embrião, bem como pelo desenvolvimento do feto ao longo da gestação. É pouco percebido, no entanto, que a progesterona é a mãe de todos os hormônios. A progesterona é importante precursora na biossíntese dos corticosteróides supra-renais (hormônios que protegem contra o stress) e de todos os hormônios sexuais (testosterona e estrogênio). Isso significa que a progesterona tem a faculdade de ser transformada em outros hormônios ao longo do caminho, à medida que e quando o organismo precisar deles. É preciso que seja enfatizado que o estrogênio e a testosterona são produtos metabólicos finais feitos da progesterona. Não havendo uma quantidade adequada de progesterona, o estrogênio e a testosterona não estarão suficientemente disponíveis no organismo. Além de ser a precursora dos hormônios sexuais, a progesterona também facilita muitas outras funções fisiológicas importantes e intrínsecas (que serão discutidas mais adiante).
 
.....Os problemas femininos parecem estar em alta. Quarenta a sessenta por cento de toda as mulheres ocidentais sofrem de TPM. Além disso, elas sofrem de superabundância de sintomas, alguns da menopausa e outros não. Certamente algo muito alarmante parece estar acontecendo com as mulheres. Há indícios de que o equilíbrio hormonal adequado e necessário para que o organismo da mulher funcione de forma saudável está sendo interferido por diversos fatores. As pesquisas têm revelado que um grande número de mulheres nos seus 30 anos (e algumas até mais jovens), bem antes de ter início a menopausa, às vezes deixa de ovular no devido período.11  Sem ovulação, não há corpus luteum e nenhuma progesterona é produzida. O resultado é uma deficiência de progesterona.
.....Muitos problemas podem resultar dessa deficiência. Um deles é a presença, durante todo um mês, de estrogênio não combinado, com todo o seu elenco de efeitos colaterais, como já foi mencionado. Um outro é o geralmente não reconhecido problema do papel da progesterona na osteoporose. A medicina contemporânea ainda não tomou conhecimento de que a progesterona estimula a formação de novos ossos pela mediação de osteoblastos. Na verdade, é a progesterona que estimula novos tecidos ósseos e é capaz de reverter a osteoporose em qualquer idade. A falta de progesterona significa que novos osteoblastos não são criados e a osteoporose pode surgir.12
.....Um terceiro e importante problema resulta do inter-relacionamento entre perda de progesterona e stress. O stress combinado com uma dieta ruim pode induzir ciclos sem ovulação. A conseqüente falta de progesterona interfere na produção de hormônios que combatem o stress, exacerbando as condições estressantes que dão origem a novos ciclos sem ovulação. E assim prossegue o círculo vicioso.
.....Outro fator também importante que contribui para este desequilíbrio entre estrogênio e progesterona é o meio ambiente. Nós vivemos, no mundo industrializado, imersos num crescente mar de derivados petroquímicos. Eles estão no ar, nos alimentos e na água. Esses produtos químicos incluem pesticidas e herbicidas (como o DDT, dieldrin, heptacloro, etc), bem como vários plásticos (policarbonados, usados em mamadeiras e garrafões para água) e PCBs.
.....Esses imitadores do estrogênio são altamente solúveis em gordura, não são biodegradáveis nem bem expelidos, acumulando-se nos tecidos gordurosos de animais e humanos. Esses produtos químicos possuem uma incrível capacidade de imitar o estrogênio natural, e receberam o nome de xeno-estrógenos, já que, apesar de serem produtos químicos "estrangeiros", são absorvidos pelo receptores de estrogênio no organismo, interferindo seriamente nas alterações bioquímicas naturais. (Ver "Nota do Tradutor" no final).
.....Crescentes pesquisas estão agora revelando uma alarmante situação em nível mundial, criada pela inundação desses imitadores de hormônios. No recentemente lançado livro Our Stolen Future ("O Futuro Roubado", pela Dra. Theo Colburn e outros, L&PM Editores, tradução de Cláudia Buchweitz e revisão de Luiz Jacques Saldanha), foram identificados 51 imitadores de hormônios, cada um deles capaz de desencadear uma torrente de efeitos, como redução na produção de esperma, divisão celular e modelação de cérebros em desenvolvimento. Esses imitadores não somente estão ligados à recente descoberta de que a contagem do esperma humano despencou 50 por cento em todo o mundo, entre 1938 e 1990, mas também a deformações genitais, câncer da mama, da próstata e testicular, além de desordens neurológicas.13
.....O Dr. Lee descobriu um tema constante entre as queixas das mulheres sobre os aflitivos e muitas vezes debilitantes sintomas da TPM, da perimenopausa e da menopausa – excesso de estrogênio, ou, como ele denominou, uma "predominância estrogênica."
.....Agora, em vez de o estrogênio desempenhar seu papel essencial dentro da bem equilibrada sinfonia dos hormônios esteróides no organismo feminino, ele passou a ofuscar os demais "músicos", criando uma dissonância bioquímica. A última coisa no mundo que o corpo da mulher precisa é mais estrogênio – seja na forma de anticoncepcionais ou de terapia de reposição hormonal (TRH). Mas, quando os sintomas da predominância estrogênica aparecem, adivinhe o que é prescrito? Mais estrogênio! O delicado equilíbrio natural entre progesterona e estrogênio fica radicalmente alterado pelo excesso de estrogênio. E a deficiência de progesterona é então ainda mais exacerbada.
.....O Dr. Lee conseguiu compensar o efeito predominância-estrogênica através do uso de um creme transdérmico com progesterona natural. A progesterona natural, um derivado do colesterol, é feita a partir do inhame silvestre mexicano ou da soja, cujos ingredientes ativos são réplicas moleculares exatas da progesterona do organismo humano. É interessante notar que em países da Ásia e da América do Sul, onde as mulheres ingerem soja ou inhame, o termo "fogacho" nem mesmo existe em suas línguas. Elas também raramente sofrem dos inúmeros problemas femininos que atualmente afligem as ocidentais.
.....A suplementação com progesterona natural corrige o real problema – a sua deficiência. Não se conhece nenhum efeito colateral da progesterona natural, nem foi encontrado até hoje qualquer nível tóxico. A progesterona natural aumenta a libido, previne o câncer do útero, protege contra doenças fibrocísticas do seio, ajuda a proteger contra o câncer da mama, mantém o revestimento uterino, hidrata e oxigena a pele, reverte o hirsutismo (crescimento de pelos faciais) e a diminuição de cabelo, age como um diurético natural, ajuda a eliminar a depressão e aumenta o sentimento de bem-estar, promove a queima de gorduras e a utilização da energia armazenada, normaliza a coagulação do sangue, e ainda é precursora de outros importantes hormônios sexuais e anti-stress.
.....Até mesmo os mais predominantes sintomas da menopausa – fogachos e secura vaginal – desaparecem rapidamente com a aplicações de progesterona natural.
.....Há ainda outro benefício muito importante da progesterona natural e que merece um pouco mais de atenção. Embora a maioria das pessoas suponha que o estrogênio protege contra a osteoporose – uma das principais razões pelas quais as mulheres são estimuladas a usar a terapia de reposição hormonal – este, definitivamente, não é o caso.
.....Os antigos estudos nos quais a hipótese da proteção do estrogênio foi baseada, tiveram graves defeitos científicos. A pesquisadora canadense Jerilyn Prior, endocrinologista-chefe da British Columbia University em Vancouver, com outros colegas, reportando no New England Journal of Medicine, confirmou que o papel do estrogênio na osteoporose é mínimo. Em seus estudos sobre atletas femininas, esses pesquisadores descobriram que a osteoporose ocorre à proporção que as atletas se tornam deficientes de progesterona, embora seus níveis de estrogênio pareçam se manterem normais. A Dra. Prior continuou sua pesquisa com mulheres não atletas, que mostraram os mesmo resultados. Apesar de ambos os grupos estarem menstruando, elas apresentavam ciclos sem ovulação e, portanto, eram deficientes em progesterona.
.....A Dra. Prior então descobriu que a ausência de ovulação e um ciclo curto hoje ocorre em 50 por cento dos ciclos menstruais das norte-americanas, durante o final dos anos reprodutivos.14 Infelizmente, essas importantes descobertas passaram relativamente despercebidas na comunidade médica.
.....Como resultado de suas extensivas provas científicas publicadas nessa área, Prior confirmou que não é o estrogênio, mas sim a progesterona que é o hormônio nutridor dos ossos, ou seja, o formador de ossos. Ela conseguiu até mesmo identificar receptores de progesterona nos osteoblastos (células formadoras de tecido ósseo). Ninguém jamais encontrou receptores de estrogênio nos osteoblastos. Em resumo, é na mulher com deficiência de progesterona que ocorre perda óssea.15
.....Estes resultados foram obtidos num estudo de 3 anos em 63 mulheres com osteoporose e em fase pós-menopausa. Mulheres que usaram creme transdérmico com progesterona tiveram uma média de 7 a 8 por cento de incremento na densidade da massa óssea no primeiro ano, 4 a 5 por cento no segundo ano, e 3 a 4 por cento no terceiro ano! Mulheres que não recebem o tratamento nessa faixa etária normalmente perdem 1,5 por cento de densidade da massa óssea por ano! Esses resultados não foram obtidos com nenhuma outra forma de terapia de reposição hormonal ou suplementação dietética.16
.....O Dr. Lee acredita que o uso de progesterona natural, em conjunto com alterações na dieta e estilo de vida, pode não somente interromper a osteoporose, mas na verdade revertê-la – mesmo em mulheres com 70 ou mais anos.
.....Neste ponto é importante fazer uma distinção entre progesterona natural, produzida pelo organismo, e os sintéticos da progesterona – classificados como progestinas (ou progestogênios), como Provera, Duphaston e Primolut. Como você verá, há uma grande diferença entre as duas quanto aos seus efeitos no organismo, embora a maioria dos médicos use esses nomes de forma intercambiável.
.....Como a progesterona natural não é patenteável, as empresas farmacêuticas a modificaram molecularmente para produzir progestinas sintéticas, normalmente usadas em anticoncepcionais e na terapia de reposição hormonal.
.....As progestinas sintéticas, por não serem réplicas exatas da progesterona natural do organismo humano, infelizmente criam uma longa lista de efeitos colaterais, alguns dos quais bastante severos. Uma listagem parcial desses efeitos inclui dores de cabeça, depressão, retenção de fluidos, maiores riscos de defeitos no parto e abortos, disfunções renais, flacidez nos seios, sangramento irregular, acne, crescimento de pelos, insônia, edemas, alterações no peso, embolismo pulmonar, e síndrome do tipo pré-menstrual.17
.....E, muito importante, as progestinas carecem dos benefícios biológicos intrínsecos da progesterona e portanto não podem funcionar nos principais desdobramentos de síntese biológica, como o faz a progesterona, e desorganizam muitos processos fundamentais do organismo. A progesterona é um hormônio essencial que também desempenha um papel no desenvolvimento de células nervosas e cérebro saudáveis, bem como no funcionamento da tireóide. As progestinas tendem a bloquear a capacidade do organismo de produzir e utilizar a progesterona natural para manter essas funções promotoras da vida.
.....A história do hormônio é certamente complicada. Até agora, apenas uma versão dessa história tem estado ao alcance da maioria das mulheres ocidentais. Sérias dúvidas têm sido levantadas quanto à eficácia e conveniência do estrogênio e das progestinas, em qualquer de suas formas. As mulheres certamente estão sofrendo uma variedade de doenças femininas.
.....O que complica a história do hormônio é que o tratamento prescrito para essas doenças está na realidade tornando pior o problema. Sem compreenderem os efeitos colaterais de amplas conseqüências da predominância estrogênica e das progestinas, os médicos estão diagnosticando mal a causa dessas condições agravadas. Muitas vezes, outras drogas são então receitadas, com efeitos colaterais desastrosos, à medida que cresce a espiral de medicação desnecessária. Qual é o derradeiro sacrifício?  Não apenas a deterioração da saúde e do bem-estar emocional da mulher, mas também sua situação financeira, seu relacionamento, sua carreira.
.....Sem conhecimento adequado, sem educação e sem ter acesso a produtos naturais, as mulheres têm se tornado presas fáceis das poderosas campanhas publicitárias dos fabricantes multinacionais de medicamentos, que já convenceram médicos e órgãos governamentais de suas alegações. Está se tornando mais evidente que o bem das mulheres nem sempre está sendo levado em consideração nessa abordagem tendenciosa. Tampouco é incomum o lucro ter precedência sobre a saúde e o bem-estar. A última coisa que uma mulher precisa é ter as funções naturais do seu organismo denegridas como deficiências ou doenças – necessitando, portanto, de atenção médica contínua.
.....Está mais que na hora de a mulher assumir responsabilidades ainda maiores sobre a sua saúde, suas opções e seu estilo de vida. A maior de todas as armas contra a submissão e a ignorância é o conhecimento.
.....Está na hora de fazer perguntas difíceis aos que tratam da sua saúde, exigir respostas, e estar disposta a investigar alternativas seguras. Está ficando evidente que a mulher precisa participar no esclarecimento do seu médico sobre outras opções existentes, bem como escolher aquelas que ela preferir.
.....Certamente a mulher tem dentro de si mesma o poder não apenas para encontrar meios seguros, eficazes e naturais para curar-se, mas também para viver uma vida longa e plena, preservando a sua vitalidade, juventude e saúde. A mulher tem o direito de valorizar a si mesma e o seu corpo, em todos os estágios da vida. À medida que encontre o caminho para voltar a ter um maior equilíbrio dentro de si mesma, ela entenderá a profundidade da verdade do que o Dr. Deepak Chopra disse a respeito das mulheres: "A sabedoria feminina é a inteligência no coração da criação."
* * *
.....1. Quando o estrogênio não é compensado pela progesterona, ele pode causar aumento de peso, dores de cabeça, mau humor, fadiga crônica e perda de interesse pelo sexo – tudo isso parte da clinicamente reconhecida Síndrome Pré-Menstrual.
.....2. Não apenas está bem demonstrado que a predominância estrogênica estimula o desenvolvimento de câncer da mama, graças às ações proliferativas do estrogênio – ele também estimula os tecidos do seio e pode, com o passar do tempo, desencadear fibrocistos na mama, um quadro que tende a desaparecer quando se introduz a progesterona natural para compensar o estrogênio.
.....3. Por definição, o excesso de estrogênio implica deficiência de progesterona. Isso, por sua vez, leva a uma redução na taxa de formação de novos ossos na mulher pelos osteoblastos – as células responsáveis  pela realização desse trabalho. Embora a maioria dos médicos ainda não esteja a par disso, essa é a principal causa da osteoporose.
.....4. A predominância estrogênica aumenta os riscos de fibromas. Um dos fatos interessantes sobre os fibromas (e freqüentemente comentado pelos médicos) é que, independentemente do tamanho, os fibromas normalmente atrofiam quando chega a menopausa e os ovários deixam de produzir estrogênio. Os médicos que comumente usam progesterona em suas pacientes descobriram que ministrar progesterona natural também causa atrofia de fibromas.
.....5. Em mulheres sob predominância estrogênica e que menstruam, onde não ocorrem os picos e quedas de progesterona de uma forma normal a cada mês, a irrigação ordenada do revestimento uterino não ocorre. A menstruação torna-se irregular. Essa situação pode normalmente ser corrigida alterando-se o estilo de vida e usando um produto com progesterona natural. Isso é facilmente diagnosticável por um médico que analise o nível de progesterona em certas épocas do mês.
.....6. O câncer endométrico (câncer do útero) se desenvolve apenas quando há predominância estrogênica, ou estrogênio não combinado. Também isso pode ser prevenido pelo uso de progesterona natural.
.....A utilização de progestina sintética pode também ajudar na prevenção, razão pela qual um crescente número de médicos não mais prescreve estrogênio sem combiná-lo com uma droga progestogênica durante a terapia de reposição hormonal. No entanto, todas as progestinas sintéticas possuem efeitos colaterais.
.....7. Acúmulo de água nas células e aumento no sódio intercelular, o que predispõe a mulher a ter pressão alta (ou hipertensão), ocorre freqüentemente na predominância estrogênica. Esses também podem ser efeitos colaterais causados pela ingestão de progesterona sintética (progestinas). O creme com progesterona natural normalmente resolve isso.
.....8. Os riscos de derrames e ataques cardíacos são aumentados dramaticamente quando uma mulher está sob predominância estrogênica.
(Fonte: Leslie Kanton, Passage to Power, Random House, Reino Unido - 1995)
* * *
.....1. A progesterona é o primeiro precursor na biossíntese de corticosteróides supra-renais. Sem uma quantidade adequada de progesterona, a síntese de cortisonas fica prejudicada e o organismo então volta-se para caminhos alternativos, que produzem efeitos colaterais masculinizantes, como longos pelos faciais e diminuição de cabelo. Mais produção prejudicada de corticóides resulta numa diminuição na capacidade de controlar o stress, como o de cirurgias, de traumas, ou emocional.
.....2. Muitas mulheres em perimenopausa ou pós-menopausa e com quadros clínicos de hipotireoidismo (como fadiga, falta de energia, intolerância ao frio) estão na realidade sofrendo de predominância estrogênica não reconhecida, e serão beneficiadas pela suplementação de progesterona natural.
.....3. O estrogênio (e a maioria das progestinas sintéticas) aumenta o sódio e o acúmulo de água intracelular. O efeito disso é a hipertensão. A progesterona natural é um diurético natural e evita o acúmulo de sódio e água nas células, evitando assim a hipertensão.
.....4. Enquanto o estrogênio prejudica o controle homeostático dos níveis de glicose, a progesterona natural os estabiliza. Portanto, a progesterona natural pode ser benéfica tanto para os portadores de diabetes quanto para os portadores de hipoglicemia reativa. O estrogênio deve ser contra-indicado em pacientes com diabetes.
.....5. O afinamento e o enrugamento da pele são um sinal da falta de hidratação. Isso é comum em mulheres na perimenopausa e na menopausa, sendo um indicativo certo de diminuição de hormônios. A progesterona natural transdérmica é um hidratante da pele.
.....6. A progesterona desempenha importante papel ao manter saudáveis as células do cérebro. Doenças como a senilidade prematura (Mal de Alzheimer) podem ser, pelo menos em parte, outro exemplo de enfermidade decorrente da deficiência de progesterona.
.....7. A progesterona é essencial para um desenvolvimento saudável da bainha de mielina, que protege a célula nervosa. Um baixo nível de progesterona leva a dores recorrentes.
.....8. A progesterona cria e promove um acentuado senso de bem-estar emocional e de auto-suficiência psicológica.
.....9. A progesterona é responsável pelo aumento na libido.

Irregularidades Menstruais


.....Uma das queixas mais comuns em consultas ginecológicas são de problemas relacionados à menstruação.
.....Que problemas são estes? O que deve ser tratado? O que é considerado normal?
.....A partir da primeira menstruação, menarca como chamamos, podem existir alterações nos padrões do ciclo menstrual normal.
.....Até 2 a 2,5 anos depois da primeira menstruação podem ocorrer alterações por imaturidade da glândula que regula a liberação de hormônios que faz menstruar.
.....Pode-se menstruar 02 a 03 vezes ao mês ou ficar mais de 02 meses sem menstruar. Tudo isso até 2,5 anos depois da primeira menstruação.
.....A partir daí já é para se ter um ciclo regular, ou seja, um intervalo de 22 a 35 dias do primeiro dia da menstruação ao primeiro dia da próxima menstruação.
.....Um exemplo para entender: se você menstruou dia 01/01, depois 05/02 e 28/02 considera-se que sua menstruação está normal.
.....Quando se entra no climatério novamente ocorre uma alteração natural no ciclo menstrual: ou encurtando os ciclos ou aumentando os mesmos.
.....Essas alterações descritas são consideradas dentro de um limite de normalidade.
.....Deve-se fazer o exame ginecológico para se excluir doenças do trato genital que ocasionam alterações na menstruação como por exemplo "feridas" do colo do útero, que podem sangrar e ser erroneamente confundidas com a menstruação.
.....Problemas que podem alterar a menstruação são listados abaixo com seus sintomas mais comuns:
.....- Ovários micropolicisticos: São pequenos cistos no ovário que alteram os hormônios, e consequentemente a menstruação. Pode-se ficar muito tempo sem menstruar, com um aumento de peso, pêlos e acne. Pode também menstruar com intervalo menor que 22 dias.
.....- Cisto no ovário: Neste caso existe um cisto grande em um ovário podendo causar dor ou não. As alterações na menstruação ocorrem, mas é raro vir acompanhado de acne e aumento de pêlos.
.....- Miomas: São tumores benignos do útero, antigamente conhecidos também como quistos. Em pacientes pré dispostas pode levar à um aumento do fluxo menstrual e cólicas. Algumas mulheres têm miomas, mas não desenvolvem nenhum tipo de sintomas.
.....- Alterações hormonais: alguns hormônios podem alterar também o ciclo menstrual como por exemplo os da tireóide.
.....- Uso de medicações: algumas medicações podem alterar a
menstruação como por exemplo antidepressivos.
.....- Cirurgias: laqueaduras, cirurgias em ovários podem alterar a menstruação.
Abortamento espontâneo: o que fazer para evitar

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 15% de todas as gestações são interrompidas de forma espontânea ainda nos primeiros meses. Em parte desses casos, o abortamento ocorre sem que se saiba o motivo. Mas as causas mais comuns podem variar de alterações genéticas do embrião ou do útero a doenças crônicas da mãe, passando por problemas imunológicos, infecções ou doenças autoimunes. Em caso de primeira gravidez, estima-se ainda que uma em cada cinco termine em abortamentos.


Mas é possível evitar que isso aconteça? Segundo o obstetra Corintio Mariani Neto, diretor técnico do Hospital-Maternidade Leonor Mendes de Barros, em São Paulo (SP), existem fatores de risco. Um deles é a idade materna superior a 40 anos. Outro é o antecedente de abortamento (definição mais correta do processo, segundo o médico, pois a palavra “aborto” denomina apenas aquilo que é eliminado), principalmente de causa não esclarecida, ou de causa esclarecida mas não tratada.

O fumo, o consumo de álcool e drogas e a exposição precoce a radiações também podem causar o problema. De maneira geral, a alimentação não tem qualquer interferência. “Exceto, talvez, em casos de extrema desnutrição materna”, pondera o especialista. “Há, porém, alguma referência na literatura médica de que o abuso de ingestão de cafeína (mais de cinco xícaras por dia) aumentaria a chance de abortamento espontâneo”, complementa.

Os três primeiros meses de gravidez são, como se sabe, o período mais crítico. Por isso, é fundamental que o organismo da mãe, seu útero e sua produção hormonal estejam em ordem, sem qualquer alteração.

“Alguns casos, como a incompetência istmocervical, que é a incapacidade de o colo do útero permanecer fechado, sem dilatação, costumam se manifestar mais tardiamente, já no segundo trimestre da gestação, levando à morte do concepto após a expulsão, por absoluta e extrema imaturidade do seu organismo”, explica o médico.

Não são incomuns os casos em que a mulher sofre abortamento espontâneo logo nos primeiros dias de gestação, sem que ao menos soubesse que havia engravidado. O Dr. Corintio recorda estudo antigo com controle hormonal diário no período fértil que identificou mais de 30% de perdas precoces, das quais dois terços teriam ocorrido antes mesmo da percepção do atraso menstrual. Os dados foram publicados em 1988 na The New England Journal of Medicine, sob o título “Incidence of early loss of pregnancy” (Incidência precoce de perda de gravidez ).

Tratamentos

Mas existe algum tipo de tratamento para auxiliar mulheres que já tiveram abortamentos espontâneos sempre que engravidaram? Segundo o obstetra, a resposta é positiva. “É fundamental que se identifique a causa, para que seja instituído o tratamento adequado”, adverte. “Sem saber o motivo das perdas, é muito difícil garantir o sucesso em gestações futuras, mesmo com uso de medicação, hormonal ou não, durante a gravidez”.

Exemplos disso são os casos em que se percebe que há produção hormonal insuficiente. É possível, porém, fazer uma complementação, especialmente nas primeiras semanas de gestação. Desse modo, o prognóstico tem uma sensível melhora.

Às vezes, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica para garantir a evolução da gravidez, como acontece na incompetência istmocervical, em que se pratica a cerclagem, que é o “fechamento” do orifício interno do colo do útero com pontos cirúrgicos.

As Complicações das Varizes
Chamamos de Tipo 4 ou IVFS - Insuficiência Venosa Funcional Sintomática, todas as situações onde já aconteceram complicações. As complicações mais freqüentes são as Tromboflebites, as Úlceras de perna, as Hiperpigmentações, o Eczema Venoso, as Hemorragias, a Fibrose, a Dermatite Ocre, as Infecções e o quadro de Dor, e a temível, Embolia de Pulmão. Geralmente são pacientes onde o problema está presente há longo tempo.
Os diversos tipos seguem um grau de evolução, não significando que um grau necessariamente passará ao outro. As varizes sempre pioram, mas cada paciente terá sua história, e não significa, embora seja possível, que o tipo 1 vá virar tipo 4.
Tromboflebites
O sangue deve fluir por dentro dos vasos, sem interrupções. Entretanto, quando ocorre uma hemorragia, como num acidente, ou provocada por alguma doença , ou mesmo sangramentos controlados como os de qualquer cirurgia, o corpo lança mão de várias proteções que tentam controlar esta situação que coloca a vida em risco. A mais importante é o sistema de coagulação. A coagulação então é uma coisa boa, quando ocorre para proteção. Mas em determinadas situações este sistema de coagulação pode ser desencadeado erroneamente e causar sérios problemas.
Quando uma veia tem suas paredes doentes, como nas varizes, ou se o sistema que faz o sangue circular, a bomba venosa da panturrilha, está com pouca ação, como no repouso forçado por doenças ou viagens prolongadas, podem ocorrer as Tromboses Venosas.
A Trombose Venosa pode ser superficial ou profunda. A superficial ocorre nos vasos da superfície do membro e a profunda nos vasos internos da perna
Tromboflebite Superficial
A trombose venosa pode ter várias causas, e entre elas , as Varizes. Quando ocorre uma coagulação de sangue dentro das veias superficiais, ela é chamada Tromboflebite Superficial ou Varicoflebite.
Quando as veias dos membros estão dilatadas, como nas varizes, todo o processo de fluxo do sangue está comprometido . Podemos dizer de uma maneira simples, que quando o sangue não tem um bom fluxo pela veia, ele tem uma tendência a coagular, formando um coágulo, o trombo , dentro da veia. A tromboflebite Superficial é uma das complicações das varizes, ocorre a coagulação dentro do vaso, que interrompe a circulação como se fosse uma rolha.
O paciente apresenta dor, vermelhidão e inchaço no trajeto das varizes. A Trombose Venosa Superficial, costuma ter um tratamento efetivo, mas o grande problema, é que embora raramente, o coágulo pode progredir através das veias superficiais para as veias profundas, ou pode, a partir das veias profundas, ou através de grandes veias superficiais , liberar pequenos pedaços de sangue coagulado, os êmbolos.
Os êmbolos podem , através da circulação atingir o pulmão, e aí param, impedindo que a circulação ocorra e colocando a vida em risco. A progressão do Trombo para o pulmão é a chamada Embolia de Pulmão.
Trombose Venosa Profunda
A Trombose Venosa Profunda , ou TVP, uma temível ocorrência, porque coloca em risco a vida do paciente. Pode ter várias causas, e uma delas é a presença de Varizes de Membros. É uma doença grave que se caracteriza pela formação de coágulos no interior das veias profundas da perna. Uma de suas principais conseqüências a curto prazo , a Embolia de Pulmão, pode levar à morte, prolongar ou complicar uma internação ou cirurgia e mesmo tornar o indivíduo inabilitado para a realização de determinadas atividades sociais e de trabalho, quando deixa o que chamamos de seqüelas.

A chamada Síndrome Pós-Flebítica, que pode ocorrer alguns anos após a TVP. Caracteriza-se por inchaço da(s) perna(s), coloração escura e endurecimento da pele, eczema (alergia crônica da pele) e úlceras (feridas) que são devidas às alterações e cicatrizes deixadas pela TVP no sistema venoso. Determinadas pessoas possuem fatores de risco para adquirir a doença. Existem também situações que podem desencadear a doença, são as situações de risco. A presença de fatores individuais e situações de risco podem caracterizar o paciente como sendo de risco para o desenvolvimento da doença. Este risco é chamado de risco tromboembólico.

Podemos citar como principais fatores individuais de risco para a TVP, além das varizes: Idade maior que 40 anos, Obesidade, Indivíduos que já tiveram trombose, Uso de Anticoncepcionais e terapia de reposição hormonal ,
Câncer,Gestação e período pós-parto,Dificuldade de movimentação,-Indivíduos com anormalidade genética do sistema de coagulação, Traumatismos e Politraumatismo, Cirurgias prolongadas, Anestesia Geral, Imobilização por longos períodos, Hospitalização prolongada, Doenças cardíacas ou respiratórias graves, Infecção grave.
Embolia de Pulmão
A chamada Embolia Pulmonar ocorre quando um pedaço do coágulo que se formou no interior das veias profundas da perna se solta e atinge os vasos sangüíneos dos pulmões. Dependendo do tamanho do coágulo que se desprendeu e da área atingida, a pessoa pode não sobreviver. No caso de varizes, embora possa ocorrer a Embolia Pulmonar é , felizmente, uma rara ocorrência. .
Dermatite Ocre
A dificuldade que o sangue tem para retornar para o coração nos casos de varizes, acaba gerando o que chamamos de estase sanguínea. A Estase Sanguínea provoca uma série de alterações nos membros inferiores, principalmente na parte mais distal. Ocorre migração para a pele de elementos do sangue, e que acabam se fixando em locais onde não deveriam estar. A presença de ferro, derivado da hemoglobina do sangue, acaba por dar um aspecto escuro, enferrujado na pele da perna ou tornozelo, chamada "Dermatite Ocre" .
Eczema
A Estase Sanguínea, provoca também a inflamação da pele, com o aparecimento de um eczema venoso. A pele fica pruriginosa ( coceira), descama e inflama. É um desagradável problema, provocado pelas varizes, que incomoda muito a seus portadores
Ùlcera Varicosa
É uma complicação das varizes, difícil de controlar, e que incomoda muito seus portadores. A Úlcera Venosa, acaba aparecendo depois de longa evolução do problema de varizes. É uma ferida, que pode ter uma grande extensão, até atingir grande parte da perna do indivíduo.
Varicorragia
É um sangramento, importante, que acaba ocorrendo quando a veia varicosa aumenta tanto de tamanho, que acaba erodindo a pele, que a recobre e perfura , provocando um sangramento profuso.
Edema
É um sinal de estase venosa, os membros do indivíduo ficam inchados, principalmente no final do dia .
Dor
Usualmente os pacientes com varizes queixam-se de dor nos membros inferiores associada à sensação de peso e cansaço nas pernas, que piora com o calor, com longos períodos de pé ou assentados com as pernas pendentes e com o passar do dia, sendo, portanto, nos pacientes com atividades diurnas, mais intensas no horário da tarde. Nas mulheres esses incômodos tendem a piorar no período pré-menstrual e gestacional. Associadas a estes sintomas são também freqüentes queixas de prurido (coceira), formigamentos, calor, cãibras, além de edema (inchaço) no final do dia nos tornozelos e pernas, sendo este proporcional à quantidade de varizes.
Ordem de aparecimento das complicações
Na maior parte dos pacientes, as varizes podem estar presentes por longos anos, sem que , felizmente, as complicações apareçam, mas o tratamento não deve ser postergado, porque as complicações podem levar muitos anos para aparecer, e finalmente surgirem em uma idade mais avançada, onde o tratamento efetivo não pode mais ser estabelecido.
No início da evolução das Varizes de membros inferiores, observa-se a sensação de peso ou cansaço no final do dia. As varizes visíveis, de vários tamanhos vão aparecendo lentamente. O edema começa a aparecer no final do dia, e depois a pigmentação (dermatite ocre) e o eczema se manifestam. Na faze mais avançada da doença, podem ocorrer as tromboflebites e a presença de úlceras e varicorragias.
Complicações de varizes
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( casos reais , não se recomenda que pessoas muito sensíveis naveguem pelas fotos )

A cirurgia de varizes é perigosa?
E a anestesia?



Não. A cirurgia de Varizes não é perigosa!
Com a evolução que a Medicina teve nos últimos 25 anos, o perigo de uma cirurgia de varizes, "considerada simples" é praticamente zero. Desde que seja feita em um ambiente hospitalar e por um médico especialista.
Anestesia com segurança
Para que a cirurgia de varizes aconteça com toda segurança o médico anestesista Dr. Marcelo Soares Moreira afirma que a cirurgia de varizes em membros inferiores é uma cirurgia rápida e é feita no momento em que o paciente está em boas condições de saúde, consequentemente, não existe risco operatório.
A anestesia foi uma das especialidades da Medicina que mais evoluiu. aumentando a segurança para os pacientes. Durante a sedação paciente é monitorado pelo médico e por equipamentos ultra modernos.
fotos hemorróidasfotos hemorróidas

fotos hemorróidas
Fotos hemorróida


Leia mais: http://www.mdsaude.com/2010/05/fotos-hemorroidas.html#ixzz10wpMs3bP
Aprenda quais são os principais sintomas das hemorróidas e quais as opções de tratamento.

A porção terminal do trato digestivo é composta pelo reto, pelo canal anal e pelo ânus propriamente dito. Como em qualquer outra parte do nosso corpo, essa região é vascularizada por artérias e veias, que recebem o nome de artérias e veias hemorroidárias.

Porém, ao contrário das veias do resto do corpo, as veias hemorroidárias não possuem válvulas para impedir o represamento de sangue. Portanto, qualquer aumento da pressão venosa dessas veias, propicia o seu ingurgitamento.

Hemorróidas ou doença hemorroidária é o nome que se dá a essa dilatação das veias do reto e ânus, podendo vir acompanhada de inflamação, trombose ou sangramento.

As hemorróidas são classificadas em:
- Hemorróidas internas: quando ocorrem no reto
- Hemorróidas externas: quando ocorrem no ânus ou no final do canal anal.

HemorróidasAs hemorróidas internas são ainda classificadas em 4 estágios:

- Hemorróidas grau I: não prolapsam através do ânus
- Hemorróidas grau II: prolapsam através do ânus durante a evacuação mas o retornam à sua posição original espontaneamente
- Hemorróidas grau III: prolapsam através do ânus e a sua redução só é conseguida manualmente
- Hemorróidas grau IV: estão prolapsadas através do ânus e a sua redução não é possível

As hemorróidas internas grau I não são visíveis; Hemorróidas grau II normalmente passam despercebidas pelos pacientes. Como o reto e o canal anal possuem pouca inervação, elas não costumam causar dor.

As hemorróidas externas são facilmente identificadas e costumam inflamar causando dor e/ou prurido (comichão).


Hemorróidas - fotos

Causas de hemorróidas

As hemorróidas são um distúrbio muito comum. Estima-se que na população acima dos 50 anos mais da metade sofra de hemorróidas em graus variáveis.

Os principais fatores de risco são:

- Constipação intestinal (prisão de ventre)
- Esforço para evacuar
- Obesidade (leia: OBESIDADE E SÍNDROME METABÓLICA)
- Diarréia crônica (leia: DIARRÉIA. SINAIS DE GRAVIDADE E TRATAMENTO)
- Prender as fezes com frequência, evitando defecar sempre que há vontade.
- Dieta pobre em fibras
- Gravidez
- Sexo anal
- História familiar de hemorróidas
- Tabagismo
- Cirrose e hipertensão portal (leia: CAUSAS E SINTOMAS DA CIRROSE HEPÁTICA)
- Ficar longos períodos sentados no vaso sanitário (há quem ache que o próprio design dos vasos propicie a formação de hemorróidas).

O hábito de evacuar agachado, e não sentado, muito comum no oriente médio e Ásia, está associado a uma menor incidência de hemorróidas.

Independente dos fatores de risco, as hemorróidas se formam quando há aumento da pressão nas veias hemorroidárias ou fraqueza nos tecidos da parede do ânus, responsáveis pela sustentação das mesmas.

Sintomas das hemorróidas

As hemorróidas podem ser sintomáticas ou não. Como já dito anteriormente, as internas tendem a ser menos sintomáticas. O único sinal indicativo da sua presença pode ser a presença de sangue ao redor das fezes ao evacuar.

O sangramento se apresenta tipicamente como pequena quantidade de sangue vivo que fica ao redor das fezes, e por vezes, fica pingando no vaso depois do término da evacuação. É comum também haver sangue no papel higiênico após a limpeza.

As hemorróidas internas podem causar dor se houver trombose ou quando o esforço crônico para se evacuar causa o prolapso da mesma para fora no canal anal. As hemorróidas internas de grau III e IV podem estar associadas à incontinência fecal e à presença de corrimento mucoso que provoca irritação e prurido anal.

As hemorróidas externas são por via de regra sintomáticas. Estão associadas a sangramentos e dor ao evacuar e ao sentar. Em casos de trombose da hemorróida, a dor pode ser intensa. O prurido é outro sintoma comum. As hemorróidas externas são sempre visíveis e palpáveis.

Apesar de ser uma causa comum de hemorragia retal, é importante nunca assumir que o seu sangramento é devido a hemorróidas sem antes consultar um médico. Várias doenças, como fissura anal, câncer do reto, doença diverticular e infecções também podem se manifestar com sangue nas fezes (leia: SANGUE NAS FEZES E HEMORRAGIA DIGESTIVA).

O sangramento costuma ser de pequena quantidade, mas, por ser frequente, pode levar a anemia em alguns casos (leia: SINTOMAS DA ANEMIA).

Diagnóstico das hemorróidas

Nas hemorróidas externas o exame físico é suficiente para o diagnóstico. Nas internas é preciso realizar o toque retal e, na dúvida, a anuscopia (uma mini-endoscopia onde se visualiza o reto).

Em doentes idosos com sangramento pelo reto, mesmo que se identifiquem hemorróidas, é conveniente realizar a colonoscopia para se descartar outras causas. Como as hemorróidas são muito comuns nesta faixa etária, nada impede que o paciente tenha uma segunda causa para o sangramento, como um câncer do intestino.

Tratamento das hemorróidas - Remédios para hemorróidas

O médico especialista em hemorróidas é o proctologista.

Durante as crises, os banhos de assento com água morna podem trazer alívio para os sintomas agudos. Nas grávidas sugere-se compressas úmidas mornas. Deve-se também evitar limpar o ânus com papel higiênico, dando preferência ao bidê ou a jatos de aguá morna.

Nas pessoas com constipação intestinal, laxantes então indicados para se diminuir a necessidade de fazer força ao evacuar.

Pomadas e cremes para hemorróidas podem ser usados, uma vez que servem de lubrificante para a passagem das fezes e geralmente contém anestésicos em sua fórmula. O alívio é apenas temporário e não se deve usar esses cremes indefinidamente sem orientação médica. Supositórios com corticóides são outra opção quando há muita dor ou comichão, porém, é um tratamento que não deve ser usado por mais de 1 semana devido aos seus possíveis efeitos colaterais (leia: PREDNISONA E CORTICÓIDES | Indicações e efeitos colaterais).

Um dieta rica em fibra diminui a incidência de sangramentos e pode aliviar também a coceira. Apesar de ser um dica muito famosa, não há provas de que alimentos com pimenta piorem os sintomas. Isto deve ser avaliado individualmente.

Nas pequenas hemorróidas externas com trombos o tratamento pode ser feito no consultório médico com uma pequena incisão, com anestesia local, para retirada dos coágulos. Isto é suficiente para o alívio dos sintomas.

Em casos mais graves, pode ser necessária a laqueação elástica. Uma borracha é introduzida na base das hemorróidas, causando estrangulamento e necrose das mesmas. Depois de alguns dias, ela sai sozinha pelo ânus junto com o elástico. É uma técnica que pode ser feita no próprio consultório do proctologista. Costuma ser indolor e muitas vezes não se usa nem anestesia.

Hemorróidas
Ligadura elástica

Outra opção é a escleroterapia que consiste na injeção de uma solução química que causa necrose das hemorróidas. Uma terceira opção é a coagulação à Laser. Das três técnicas, a ligadura elástica é a que apresenta melhores resultados.

Leia mais: http://www.mdsaude.com/2009/09/hemorroidas.html#ixzz10wq0yfih