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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Aborto

Aborto é a interrupção da gravidez pela morte do feto ou embrião, junto com os anexos ovulares durante qualquer momento da etapa que vai desde a fecundação (união do óvulo com o espermatozóide) até o momento prévio ao nascimento.
O aborto pode ser classificado em espontâneo ou provocado.

Aborto espontâneo
Ocorre quando uma gravidez que parecia estar desenvolvendo-se normalmente termina de maneira involuntária, ou seja, quando a morte é produto de acidente, alguma anomalia ou disfunção não prevista nem desejada pela mãe. O aborto espontâneo também pode ser chamado de aborto involuntário ou "falso parto".
O aborto espontâneo é quando a perda do embrião se dá antes da vigésima semana de gestação (5 meses), quando o feto não está em condições de sobreviver fora do útero materno. A maioria dos abortos espontâneos ocorrem durante o primeiro trimestre, diga-se, nas primeiras 12 semanas.
Calcula-se que 25% das gestações terminam em aborto espontâneo, sendo que 3/4 ocorrem nos três primeiros meses de gravidez.
Existem dois tipos de aborto espontâneo: o aborto iminente e o inevitável.
O aborto iminente é uma ameaça de aborto. A mulher tem um leve sangramento seguido de dores nas costas e outras parecidas com as cólicas menstruais.
O aborto inevitável é quando se tem a dilatação do útero para expulsão do conteúdo seguido de fortes dores e hemorragia. O aborto inevitável é dividido em três tipos: o incompleto que é quando ocorre depois da saída dos coágulos a saída restante do conteúdo e o aborto preso, que é quando o ovo morre, mas não é expelido.

Causas

A causa do aborto espontâneo no primeiro trimestre mais comum é uma anomalia cromossômica no feto. A maioria das anomalias cromossômicas são resultado de um óvulo ou um espermatozóide defeituosos. Essas anomalias são mais comuns em mulheres acima dos 35 anos, por isso, essas mulheres sofrem um maior risco de terem um aborto espontâneo quando engravidam, cerca de 70% dos casos
O aborto espontâneo durante o segundo trimestre deve-se à problemas externos como: incontinência do colo uterino, mal formação uterina, insuficiência de desenvolvimento uterino, fibroma, infecções do embrião e de seus anexos.
Um estudo realizado revelou que mulheres que fumam, consumem álcool ou drogas correm um grande risco e mulheres com infecções vaginais têm 5 vezes mais chances de terem um aborto espontâneo.

Conseqüências

Os possíveis sintomas de um aborto espontâneo incluem:
Sangramento vaginal. A quantidade de sangue pode variar de algumas gotas à um fluxo abundante. O sangramento pode começar sem aviso e às vezes começa com uma tonalidade marrom.
Dor de cólica.
Perda de líquidos pela vagina, sem sangue e sem dor. Isto pode significar que as membranas se romperam.
Se houver perda de materiais sólidos pela vagina, conserve para mostrar ao seu médico para que ele examine.
Algumas mulheres sentem dor como a de um parto.
É possível que o aborto espontâneo ocorra sem sangramento nem dor.

Aborto provocado

Aborto provocado é a interrupção deliberada da gravidez; pela extração do feto da cavidade uterina de forma doméstica, química ou cirúrgica. Quando se pensa em aborto é esta forma que é conhecida popularmente.
Para provocar o aborto utiliza-se algumas técnicas:
A sucção ou aspiração;
A dilatação e curetagem;
Drogas e plantas;
Injeção de soluções salinas;
Mediante Prostaglandinas;
Pílula RU-486


Sucção ou aspiração

O aborto por sucção pode ser feito até a 12ª semana após o último período menstrual (amenorréia). Este aborto pode ser feito com anestesia local ou geral. Com a local a paciente toma uma injeção intramuscular de algum analgésico. Já na mesa de operação faz um exame para determinar o tamanho e a posição do útero. Se for anestesia geral, toma-se uma hora antes da operação uma injeção intramuscular de Thionembutal. Inicia então uma infusão intravenosa. O Thionembutal adormece o paciente e um anestésico geral por inalação como o Óxido de Nitroso é administrado através de uma máscara. A partir daí o procedimento é o mesmo da anestesia geral e local.
Insere-se no útero um tubo oco que tem uma ponta afiada. Uma forte sucção (28 vezes mais forte que a de um aspirador doméstico) despedaça o corpo do bebê que está se desenvolvendo, assim como a placenta e absorve "o produto da gravidez" (ou seja, o bebê), depositando-o depois em um balde. O abortista introduz logo uma pinça para extrair o crânio, que costuma não sair pelo tubo de sucção. Algumas vezes as partes mais pequenas do corpo do bebê podem ser identificadas. Quase 95% dos abortos nos países desenvolvidos são realizados desta forma.

Dilatação e Curetagem

Na curetagem é feita a dilatação do colo do útero e com uma cureta (instrumento de aço semelhante a uma colher) é feita a raspagem suave do revestimento uterino do embrião, da placenta e das membranas que envolvem o embrião. A curetagem pode ser realizada durante o segundo e terceiro trimestre da gestação o bebê é já grande demais para ser extraído por sucção.
A curetagem é empregada para desmembrar o bebê, tirando-se logo em pedaços com ajuda do fórceps. Este método está se tornando o mais usual.
Este tipo de aborto é muito perigoso, por que pode ocorrer perfuramento da parede uterina, tendo sangramento abundante. Outro fator importante é que se pode tirar muito tecido, causando a esterilidade.

Drogas e Plantas

Existem muitas substâncias que quando tomadas causam o aborto. Algumas são tóxicos inorgânicos, como arsênio, antimônio, chumbo, cobre, ferro, fósforo e vários ácidos e sais.
As plantas são: absinto (losna, abuteia, alecrim, algodaro, arruba, cipómil - homens, esperradura e várias ervas amargas).
Todas estas substâncias tem de ser tomadas em grande quantidade para que ocorra o aborto. O risco de abortar é tão grande como o de morrer, ou quase.

Injeção de soluções salinas

É feito do 16ª à 24ª semana de gestação. O médico aplica anestesia local num ponto situado entre o umbigo e a vulva, no qual irá ultrapassar a parede do abdome, do útero e do âmnio ( bolsa d'água). Com uma longa seringa, injeta-se na bolsa d'água uma solução salina. O bebê ingere esta solução que lhe causará a morte por envenenamento, desidratação, hemorragia do cérebro e de outros órgãos. Após um prazo de 24 à 48 horas, por efeito de contrações do feto é expulso pela vagina, como num parto normal. O risco apresentado por este tipo de aborto é a aplicação errada da anestesia, e a solução ter sido injetada fora do âmnio, causando a morte instantânea.

Sufocamento

Este método de aborto é chamado de "parto parcial". Nesse caso, puxa-se o bebe pra fora deixando apenas a cabeça dentro, já que ela é grande demais. Daí introduz-se um tubo em sua nuca, que sugará a sua massa cerebral, levando-o à sua morte. Só então o bebê consegue ser totalmente retirado.

Esquartejamento

O feto é esquartejado ainda dentro da mãe. Deixando-o em pedaços. Retirada do liquido amniótico
Esta é uma das maneiras mais lentas de praticar o aborto: O abortista retira o liquido amniótico de dentro do útero e coloca uma substância contendo sal.

Mediante Prostaglandinas

Esta droga provoca um parto prematuro durante qualquer etapa da gravidez. É usado para levar a cabo o aborto à metade da gravidez e nas últimas etapas deste. Sua principal "complicação" é que o bebê às vezes sai vivo. Também pode causar graves danos à mãe. Recentemente as prostaglandinas foram usadas com a RU- 486 para aumentar a "eficácia" destas.

Pílula RU-486

Conhecida como "pílula do dia seguinte", é uma pílula abortiva empregada conjuntamente com uma prostaglandina, que é eficiente se for empregada entre a primeira e a terceira semana depois de faltar a primeira menstruação da mãe. Age matando de fome o diminuto bebê, privando do de um elemento vital, o hormônio progesterona. O aborto é produzido depois de vários dias de dolorosas contrações.

Estima-se que seja realizado anualmente no mundo mais de 40 milhões de abortos, a maioria em condições precárias, com sérios riscos para a saúde da mulher. O método clássico de aborto é o por curetagem uterina e o método moderno por aspiração uterina (método de Karman) só utilizável sem anestesia para gestações de menos de oito semanas de amenorréia (seis semanas de gravidez). Depois desse prazo, até doze semanas de amenorréia, a aspiração deve ser realizada sob anestesia e com um aspirador elétrico.


Conseqüências

As complicações do aborto, variam de acordo com o método empregado. Mas as principais conseqüências são:
Laceração do colo uterino provocada pelo uso de dilatadores;
Perfuração do Útero
Perigo de lesão no intestino, na bexiga ou nas trompas;
Hemorragias uterinas
Inflamação do endométrio pós-aborto (infecção uterina secundária, decorrente do aborto).
Evacuação incompleta da cavidade uterina. Necessidade de prolongar a sucção e de fazer uma curetagem imediata.
Histerectomia (extração total do útero)

Tipos de aborto e suas conseqüências.

MÉTODOS DE ASSASSINATO
Esse tipo de morte é a mais fria. Consiste em esquartejar o feto ainda dentro do ventre da mãe. Como qualquer ser humano, ele sente dor e medo. Um feto de apenas um mês ao ser perseguido por algum objeto introduzido dentro do útero tenta desesperadamente fugir, mas não tem escapatória. Seus movimentos e a aceleração de seu pulso são sinais não só de que está vivo como também de seu instinto de sobrevivência.
.
Esta é uma das mais lentas e dolorosas maneiras de morrer: o abortista retira o líquido amniótico de dentro do útero e coloca uma substância contendo sal. Em algum tempo, a criança morrerá, será retirada de sua mãe e, finalmente, jogada no lixo.
. .
A foto mostra partes de um feto. Nesse tipo de aborto, o "médico" suga o bebê e tudo que o envolve, despedaçando-o. Uma outra maneira de deixá-lo nesse estado é dando à mãe um remédio, muitas vezes vendido em farmácias, que fará o útero expelir tudo o que estiver em seu interior.
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Esse método de assassinato é chamado de "parto parcial". Nesse caso, puxa-se o bebê para fora, deixando apenas a cabeça dentro, já que ela é grande demais. Daí, introduz-se um tubo em sua nuca, que sugará a massa cerebral, levando-a à morte. Só então o bebê consegue ser totalmente retirado.
O caso da foto ao lado ocorreu em 1983 nos EUA. Este bebê, pesando 3 quilos, ia ser incinerado junto com cães e gatos. Segundo a legislação americana atual, um feto pode ser morto em qualquer momento, até o nono mês de gestação, por quaisquer motivos. Matar a criança após o nascimento é considerado infanticídio. Mas, se esta classificação se aplica na verdade a todo óvulo fecundado, o que dizer do assassinato de uma criança de 9, 8 ou até mesmo 7 meses, que pode sobreviver fora do útero materno? A face desta criança mostra uma morte muito dolorosa. E o mais impressionante: ela está com a pulseira do hospital e o corte em seu tórax lembra uma autópsia, talvez sem sentido pois deve ter sido realizada pela mesma pessoa que provocou sua morte. Reparem que, olhando de certo modo, vemos a figura de um anjinho barroco.
Tipos:
Aborto Espontâneo
O aborto espontâneo ocorre involuntariamente, por acidente, por anormalidades orgânicas da mulher ou por defeito do próprio ovo. Ocorre normalmente nos 1º dias ou semanas da gravidez, com um sangramento quase igual ao fluxo menstrual, podendo confundir muitas vezes a mulher do que realmente está acontecendo.
Há dois tipos de aborto espontâneo: o aborto iminente e o inevitável.· O aborto iminente é uma ameaça de aborto. A mulher tem um leve sangramento seguido de dores nas costas e outras parecidas com as cólicas menstruais. · O aborto inevitável é quando se tem a dilatação do útero para expulsão do conteúdo seguido de fortes dores e hemorragia. O aborto inevitável é dividido em três tipos: o incompleto que é quando ocorre depois da saída dos coágulos a saída restante do conteúdo e o aborto preso, que é quando o ovo morre, mas não é expelido.

abotos e suas conseguencias

Tipos de aborto e suas conseqüências.

MÉTODOS DE ASSASSINATO
[Image] Esse tipo de morte é a mais fria. Consiste em esquartejar o feto ainda dentro do ventre da mãe. Como qualquer ser humano, ele sente dor e medo. Um feto de apenas um mês ao ser perseguido por algum objeto introduzido dentro do útero tenta desesperadamente fugir, mas não tem escapatória. Seus movimentos e a aceleração de seu pulso são sinais não só de que está vivo como também de seu instinto de sobrevivência. .
Esta é uma das mais lentas e dolorosas maneiras de morrer: o abortista retira o líquido amniótico de dentro do útero e coloca uma substância contendo sal. Em algum tempo, a criança morrerá, será retirada de sua mãe e, finalmente, jogada no lixo.
[Image] . .
[Image] A foto mostra partes de um feto. Nesse tipo de aborto, o "médico" suga o bebê e tudo que o envolve, despedaçando-o. Uma outra maneira de deixá-lo nesse estado é dando à mãe um remédio, muitas vezes vendido em farmácias, que fará o útero expelir tudo o que estiver em seu interior. . .
[Image] Esse método de assassinato é chamado de "parto parcial". Nesse caso, puxa-se o bebê para fora, deixando apenas a cabeça dentro, já que ela é grande demais. Daí, introduz-se um tubo em sua nuca, que sugará a massa cerebral, levando-a à morte. Só então o bebê consegue ser totalmente retirado. O caso da foto ao lado ocorreu em 1983 nos EUA. Este bebê, pesando 3 quilos, ia ser incinerado junto com cães e gatos. Segundo a legislação americana atual, um feto pode ser morto em qualquer momento, até o nono mês de gestação, por quaisquer motivos. Matar a criança após o nascimento é considerado infanticídio. Mas, se esta classificação se aplica na verdade a todo óvulo fecundado, o que dizer do assassinato de uma criança de 9, 8 ou até mesmo 7 meses, que pode sobreviver fora do útero materno? A face desta criança mostra uma morte muito dolorosa. E o mais impressionante: ela está com a pulseira do hospital e o corte em seu tórax lembra uma autópsia, talvez sem sentido pois deve ter sido realizada pela mesma pessoa que provocou sua morte. Reparem que, olhando de certo modo, vemos a figura de um anjinho barroco. [Image] Tipos:
Aborto Espontâneo
O aborto espontâneo ocorre involuntariamente, por acidente, por anormalidades orgânicas da mulher ou por defeito do próprio ovo. Ocorre normalmente nos 1º dias ou semanas da gravidez, com um sangramento quase igual ao fluxo menstrual, podendo confundir muitas vezes a mulher do que realmente está acontecendo.
Há dois tipos de aborto espontâneo: o aborto iminente e o inevitável.· O aborto iminente é uma ameaça de aborto. A mulher tem um leve sangramento seguido de dores nas costas e outras parecidas com as cólicas menstruais. · O aborto inevitável é quando se tem a dilatação do útero para expulsão do conteúdo seguido de fortes dores e hemorragia. O aborto inevitável é dividido em três tipos: o incompleto que é quando ocorre depois da saída dos coágulos a saída restante do conteúdo e o aborto preso, que é quando o ovo morre, mas não é expelido.

gravidez

Aborto é a interrupção da gravidez pela morte do feto ou embrião, junto com os anexos ovulares. Pode ser espontâneo ou provocado. O feto expulso com menos de 0,5 kg ou 20 semanas de gestação é considerado abortado.

Aborto espontâneo

O aborto espontâneo também pode ser chamado de aborto involuntário ou "falso parto". Calcula-se que 25% das gestações terminam em aborto espontâneo, sendo que 3/4 ocorrem nos três primeiros meses de gravidez. A causa do aborto espontâneo no primeiro trimestre, são distúrbios de origem genética.
Em cerca de 70% dos casos, esses embriões são portadores de anomalias cromossômicas incompatíveis com a vida, no qual o ovo primeiro morre e em seguida é expulso. Nos abortos do segundo trimestre, o ovo é expulso devido a causas externas a ele (incontinência do colo uterino, mal formação uterina, insuficiência de desenvolvimento uterino, fibroma, infecções do embrião e de seus anexos).

Aborto provocado

Aborto provocado é a interrupção deliberada da gravidez; pela extração do feto da cavidade uterina. Em função do período gestacional em que é realizado, emprega-se uma das quatro intervenções cirúrgicas seguintes:
  • A sucção ou aspiração;
  • A dilatação e curetagem;
  • A dilatação e expulsão;
  • Injeção de soluções salinas.
Estima-se que seja realizado anualmente no mundo mais de 40 milhões de abortos, a maioria em condições precárias, com sérios riscos para a saúde da mulher. Imagem de um Feto. O método clássico de aborto é o por curetagem uterina e o método moderno por aspiração uterina (método de Karman) só utilizável sem anestesia para gestações de menos de oito semanas de amenorréia (seis semanas de gravidez). Depois desse prazo, até doze semanas de amenorréia, a aspiração deve ser realizada sob anestesia e com um aspirador elétrico.

Aborto no Brasil

No Brasil, o aborto voluntário será permitido quando necessário, para salvar a vida da gestante ou quando a gravidez for resultante de estupro. O aborto, fora esses casos, está sujeito a pena de detenção ou reclusão.
Número de abortos por cada 1000 mulheres grávidas.

Fetos sentem dor durante o aborto

O aborto pode causar dor em fetos ainda pouco desenvolvidos, acreditam pesquisadores do Hospital Chelsea, em Londres. Segundo a responsável pela pesquisa, Vivette Glover, fetos podem ser capazes de sentir dor já a partir da décima-sétima semana de gestação. Por isso, diz ela, médicos britânicos estão estudando a possibilidade de anestesiar o feto durante intervenções para interrupção da gravidez.
O estudo contraria a versão da entidade que reúne obstetras e ginecologistas do Reino Unido, o Royal College of Obstretics and Gynacologists. Para a organização, só há dor depois de 26 semanas.
Mão de feto com 3 meses:
Mão de feto com 3 meses.

Feto com 14 semanas:
Feto com 14 semanas.

Anestesia no aborto

Para Vivette Glover, pesquisas sugerem que o desenvolvimento do sistema nervoso ocorre mais cedo do que se imaginava.
Existem evidências de que o sistema nervoso se desenvolve a partir de 20 semanas de gestação ou talvez até depois de 17 semanas. Já que há a possibilidade de dor, nós deveríamos dar ao feto o benefício da dúvida", diz ela, que conclui defendendo a utilização de anestesia. Ela pondera, porém, que a dor dos fetos é provavelmente menos intensa.
A teoria ganhou apoio de entidades contrárias a realização de abortos. "É mais uma prova de que a vida humana começa no momento da concepção", diz Kevin Male, da organização britânica Life.

Curiosidades

  • Na Alemanha nazista o aborto era proibido por que era dever da mulher fornecer filhos para o III Reich
A manutenção da boa saúde da mulher exige uma série de cuidados e atitudes preventivas. Cada mulher tem uma história e uma bagagem hereditária que devem ser analisadas cuidadosamente com a supervisão de um médico, para garantir uma vida saudável e sem surpresas. Gravidez:Loucos e lindos meses
Cuidados simples e a utilização de exames cada vez mais sofisticados garantem uma gravidez segura
Naturalidade para curtir um período em que tudo muda - as formas do corpo, as sensações, as emoções, o humor e, muitas vezes, a maneira de ver o mundo. Essa é a principal recomendação dos ginecologistas e obstetras para que os nove lindos e loucos meses de uma gestação transcorram sem inquietações ou ansie-dades desnecessárias. "Gravidez não é uma doença que exija cuidados intensivos, mas a mulher vai precisar cumprir uma rotina de cuidados para que a sua saúde e a do bebê sejam estimuladas e monitoradas".
Ah e lembrando que o parto normal não é tão dolorido assim pois hoje em dia os hospitais teem técnicas que as aliviam.
Parto Normal
O parto normal ou vaginal por ser mais parecido com o fisiológico (parto natural) e tem vantagens sobre a cesariana. O corpo da mulher foi preparado para isso, a recuperação é muito mais rápida, há menor chance de hematomas ou infecções, menor risco de complicações para a mãe e menor chance de dor pélvica crônica.
Não pense que o parto normal é sinônimo de fortes dores, há técnicas hoje que as aliviam. Quando a mamãe chega ao hospital, vários procedimentos de rotina são realizados, como aferição de temperatura, pressão arterial e freqüência cardíaca. Medidas como o enema (lavagem intestinal) e a tricotomia (raspagem dos pêlos pubianos) não são mais procedimentos de rotina.
Durante as contrações, o médico avalia a dilatação do colo do útero. Se as dores forem intensas, normalmente é aplicada uma anestesia peridural. Quando o espaço para o bebê passar for insuficiente, é realizada uma episiotomia, que consiste em um corte cirúrgico feito na região perineal para auxiliar a saída do bebê e evitar ruptura dos tecidos perineais.
Quando o colo do útero estiver dilatado por completo e as contrações tornarem-se muito fortes, as paredes do útero farão pressão sobre o bebê e, em conjunto com o esforço da mãe, impulsionarão a criança para fora.
Após o alívio da expulsão do bebê, há a saída da placenta onde o útero se contrai mais uma vez para expulsá-la.
A sutura da episiotomia quando necessária é feita imediatamente após o parto, cicatrizando em poucos dias.

    Vaginite e vulvite

    A vaginite é uma inflamação da mucosa da vagina. A vulvite é uma inflamação da vulva (os órgãos genitais femininos externos). A vulvovaginite é uma inflamação da vulva e da vagina.
    Nessas situações, os tecidos inflamam-se e produz-se uma secreção vaginal. As causas compreendem infecções, substâncias ou objectos irritantes, tumores ou outro tecido anormal, radioterapia, fármacos e alterações hormonais. A higiene pessoal insuficiente pode favorecer o crescimento de bactérias e de fungos, bem como causar irritação. Além disso, as fezes podem passar do intestino para a vagina por um trajecto anormal (fístula) e provocar uma vaginite. Durante o tempo em que a mulher é fértil, as alterações hormonais provocam uma secreção anormal aquosa, mucosa ou branca-leitosa, que varia em quantidade e características conforme as diferentes fases do ciclo menstrual. Depois da menopausa, o revestimento interno da vagina e dos tecidos da vulva perdem espessura e o fluxo normal diminui devido à falta de estrogénios. Em consequência, a vagina e a vulva infectam-se e lesionam-se com maior facilidade.
    As recém-nascidas podem ter uma secreção vaginal devido aos estrogénios que provêm da mãe antes de nascer. Em geral, desaparece passadas duas semanas.
    Sintomas
    O sintoma mais frequente da vaginite é a secreção vaginal anormal. Uma secreção anormal é a que se produz em grandes quantidades, exala um odor forte ou é acompanhada de comichões, queixas ou dor vaginal. Muitas vezes a secreção anormal é mais espessa que a normal e a cor é variável. Por exemplo, pode ter a consistência do requeijão ou pode ser amarelada, esverdeada ou manchada de sangue.
    Uma infecção bacteriana da vagina tem tendência para produzir uma secreção turva branca, cinzenta ou amarelada com odor repugnante ou semelhante ao do peixe. O cheiro torna-se mais intenso depois do acto sexual ou da lavagem com sabão, pois ambos diminuem a acidez vaginal e, como consequência, favorece-se o desenvolvimento bacteriano. A vulva pode estar irritada ou com uma ligeira comichão.
    Uma infecção provocada por Candida (um fungo) (Ver secção 17, capítulo 189) provoca uma comichão entre moderada e intensa e ardor na vulva e na vagina. A pele torna-se avermelhada e é áspera ao tacto. Da vagina sai uma secreção espessa, semelhante ao queijo, que tem tendência para aderir às suas paredes. Os sintomas pioram durante a semana anterior ao ciclo menstrual. Esta infecção tem tendência a reaparecer nas mulheres que sofrem de diabetes mal controlada e nas que estão a tomar antibióticos.
    Uma infecção por Trichomonas vaginalis, um protozoário, provoca uma secreção branca, verde-acinzentada ou amarela que pode ser espumosa. (Ver secção 17, capítulo 189) A secreção aparece pouco depois da menstruação e pode ter um odor desagradável. É acompanhada de uma comichão muito intensa.
    Uma secreção aquosa, sobretudo se contiver sangue, pode ser causada por um cancro da vagina, do colo uterino ou do revestimento interno do útero (endométrio). Os pólipos cervicais (colo uterino) podem provocar hemorragia vaginal depois do coito. Se a comichão ou os incómodos vulvares persistirem durante algum tempo, as possibilidades podem ser uma infecção por papilomavírus humano ou um carcinoma in situ (um cancro muito localizado que não invadiu outras áreas e que, em geral, o cirurgião pode extirpar facilmente).
    Uma ferida dolorosa na vulva pode ser causada por uma infecção herpética ou por um abcesso, enquanto uma úlcera que não provoca dor pode dever-se a um cancro ou à sífilis. Os piolhos da púbis provocam comichão na zona da vulva (pediculose da púbis). (Ver secção 18, capítulo 203)
    Diagnóstico
    As características da secreção podem sugerir a causa, mas é necessária informação adicional da paciente para fazer o diagnóstico (como, por exemplo, em que momento do ciclo menstrual tem lugar a secreção, se é esporádica ou contínua, como respondeu a tratamentos anteriores e se sofre de comichão, ardor, dor na vulva ou se tem uma ferida vaginal). O médico também pergunta acerca das medidas anticoncepcionais, se há dor depois do acto sexual, se manifestou infecções vaginais anteriormente ou doenças de transmissão sexual e se usa detergentes para a roupa que possam provocar irritação. Certas perguntas podem inquirir se o parceiro sexual apresenta sintomas ou algum membro da família sofre de comichões.
    Ao examinar a vagina, o médico utiliza uma vareta com ponta de algodão para recolher uma amostra da secreção, que será examinada ao microscópio ou cultivada no laboratório com o fim de identificar os organismos infecciosos. Inspecciona-se o colo uterino (cérvix) e recolhe-se uma amostra de tecido para um teste de Papanicolaou (Pap) (Ver imagem da secção 22, capítulo 231) que pode detectar o cancro cervical. O médico faz também uma exploração bimanual: introduz na vagina os dedos indicador e médio de uma mão e, com a outra, pressiona suavemente por fora da zona inferior do abdómen para palpar os órgãos reprodutores. Quando uma mulher tem uma inflamação da vulva durante muito tempo (vulvite crónica) que não responde ao tratamento, habitualmente o médico recolhe uma amostra de tecido para a examinar ao microscópio (biopsia), com o fim de detectar possíveis células cancerosas.
    Tratamento
    No caso de uma secreção normal, as lavagens frequentes com água podem reduzir a quantidade da mesma. No entanto, uma secreção provocada por uma vaginite requer um tratamento específico, de acordo com a sua causa. Se se tratar de uma infecção, o tratamento consiste na administração de um antibiótico, de um antifúngico ou de um antivírico, conforme o tipo de agente patogénico. Até que o tratamento faça efeito, pode proceder-se também à lavagem da zona com uma mistura de vinagre e água durante pouco tempo para controlar os sintomas. No entanto, a lavagem frequente com ou sem medicamentos não é muito conveniente, pois aumenta o risco de contrair inflamação pélvica. Se os lábios (partes carnosas que rodeiam os orifícios da vagina e da uretra) estiverem colados devido a infecções anteriores, a aplicação de estrogénios em forma de creme vaginal, durante 7 a 10 dias, costuma facilitar a sua abertura.
    Além de um antibiótico, o tratamento de uma infecção bacteriana pode incluir também geleia de ácido propiónico para que aumente a acidez das secreções vaginais (o que inibe o crescimento das bactérias). Para as infecções de transmissão sexual, ambos os membros do casal são tratados ao mesmo tempo para evitar uma nova infecção.
    O adelgaçamento do revestimento interno vaginal depois da menopausa (vaginite atrófica) trata-se com uma terapia substitutiva de estrogénios. (Ver secção 22, capítulo 233) Estes podem ser administrados por via oral, mediante um emplastro cutâneo ou mediante a aplicação tópica, directamente na vulva e na vagina.
    Os fármacos utilizados para tratar a vulvite dependem da sua causa e são os mesmos que se usam para tratar a vaginite. Outras medidas complementares incluem o uso de roupas largas e absorventes que permitam a circulação do ar, como a roupa interior de algodão, bem como manter a vulva limpa. Dever-se-
    -á usar sabão de glicerina, porque muitos dos outros sabões são irritantes. Por vezes, colocar gelo sobre a vulva, um banho de imersão frio ou aplicar compressas frias reduz a dor e a comichão. Os cremes e os unguentos com corticosteróides, como os que contêm hidrocortisona, e os anti-histamínicos por via oral também reduzem a comichão quando esta não é originada por uma infecção. O aciclovir aplicado como creme ou por via oral atenua os sintomas e diminui a duração de uma infecção herpética. Os fármacos analgésicos tomados por via oral podem aliviar a dor.
    Se a vulvite crónica se dever a uma higiene pessoal deficiente, o primeiro passo consiste em dar à mulher as instruções apropriadas. Uma infecção bacteriana trata-se com antibióticos. Em certas doenças cutâneas, pelo contrário, como a psoríase, são utilizados cremes que contenham corticosteróides. Deverão deixar de se utilizar todas aquelas substâncias que provoquem uma irritação persistente, como os cremes, os pós de talco e algumas marcas de preservativos.

    Dor pélvica

    A pélvis, que contém o útero, as trompas de Falópio, os ovários, a vagina, a bexiga e o recto, é a parte inferior do tronco, localizada abaixo do abdómen e entre ambas as ancas. As mulheres sentem frequentemente dores nessa zona, cujas características e intensidade são variáveis e, por vezes, é difícil conhecer a sua causa.
    Com frequência, mas nem sempre, a dor pélvica é associada a problemas relacionados com o aparelho reprodutor. Outras causas de dor pélvica têm que ver com os intestinos ou com as vias urinárias. Os factores psicológicos podem piorar a dor ou, inclusivamente, provocar uma sensação dolorosa sem que exista nenhum problema orgânico subjacente.
    Diagnóstico
    Quando uma mulher sente, repentinamente, uma dor muito intensa na parte inferior do abdómen ou na região pélvica, o médico deve decidir com rapidez se se trata de uma situação urgente que requer cirurgia imediata. Exemplos são a apendicite, a perfuração do intestino, uma torção de um quisto do ovário, uma gravidez ectópica e a rotura de uma trompa de Falópio.
    Muitas vezes o médico pode determinar a causa da dor a partir da descrição que a paciente faça dela, ou seja, se é pungente ou surda, em que circunstâncias se sente (se começou de repente), quanto tempo dura e onde se localiza. Os sintomas que a acompanham, como febre, náuseas ou vómitos, podem ajudar a fazer o diagnóstico. Para tal, a informação sobre o aparecimento da dor em relação com as refeições, o sono, as relações sexuais, o movimento, a micção e a defecação também pode ser útil.
    Em seguida, o médico faz um exame físico. O exame pélvico (por dentro) (Ver secção 22, capítulo 231), que deve sempre fazer parte da análise de uma dor pélvica, ajuda a determinar que órgãos são afectados e se existe infecção. Os testes de laboratório, como uma contagem completa de células sanguíneas, uma análise à urina ou um teste de gravidez, podem indicar a existência de uma hemorragia interna, uma infecção ou uma gravidez ectópica.
    Em alguns casos, pode fazer-se uma ecografia, uma tomografia axial computadorizada (TAC) ou uma ressonância magnética (RM) dos órgãos internos. Também se pode recorrer ou à cirurgia ou à laparoscopia (um procedimento com um tubo de fibra óptica que permite o exame das cavidades abdominal e pélvica) (Ver secção 9, capítulo 100) para determinar a causa da dor.

    domingo, 29 de agosto de 2010

    dicas


    Casal na cama
    Passear com os dedos pelo interior da coxa antes da transa vai deixá-lo excitado
    Foto: Getty Images
    Saiba como estimular as áreas do corpo que podem dar muito prazer durante o sexo:

    Mamilo
    O estímulo nesta área aumenta nossa energia sexual na hora! Por isso, dê a dica ao seu parceiro e peça para ele ''rolar'' seu mamilo entre os dedos polegar e indicado. Em seguida, o gato deverá beijá-lo, abusando dos movimentos com a língua e, por fim, sugá-lo com firmeza enquanto toca o outro seio.

    Pélvis Esta região pode proporcionar uma onda de tesão! Que tal pedir ao seu amado que dedique um bom tempo a estes quatro pontos? Faça-o deslizar os dedos pela parte interna da sua coxa. Em seguida, ele deve apoiar a palma das mãos sobre os pontos e soltar um pouco o peso do corpo. Para o estímulo render o máximo, vale manter a pressão por dois minutos.

    Pés
    Acredite: este ponto possui o poder quase mágico de deixá-la ainda mais excitada durante o sexo oral. Para isso, deite-se de costas e flexione as pernas. O gato deve ficar entre elas, segurando seus pés (com a palma da mãos nas laterais externas deles). Então, o moço usará os polegares para estimular os pontos. Prepare-se para ir às alturas...

    Pescoço
    Para intensificar as suas sensações de prazer, o homem pode investir na região '''centro-lateral'' do pescoço. Beijos suaves ampliarão a sensibilidade erótica. Na hora de turbiná-las ao extremo, o truque é seu parceiro sugar avidamente a área.

    Barriga
    Existe um ponto que não apenas ajuda a fortalecer o seu corpo como deixa você mais sensível ao prazer. E melhor: é bem acessível - fica apenas quatro dedos abaixo do umbigo! O segredo está em orientar seu parceiro a fazer uma leve pressão ali no início da transa. Se ele chupar a área, então, você vai adorar! Quer ainda mais? Diga para ele tocar seu clitóris e seus lábios vaginais com a outra mão.

    Costas
    Receber uma atenção especial na área da lombar aumentará sua libido durante a relação. Fale para o maridão usar a ponta dos dedos para apalpar os locais certos durante o sexo. Como preliminar, ele pode apoiar as mãos sobre os pontos ou fazer uma massagem caprichada, deixando você bem soltinha.

    Nádegas
    Dê a dica: é infalível estimular estes dois pontos durante o sexo oral. Isso porque, ao tocá-lo, a circulação sanguínea melhora e você fica mais sensível. O homem deve colocar as mãos por baixo do seu corpo e pressionar os pontos com os dedos. Se preferir, oriente-o a fechar as mãos e fazer o estímulo com os nós dos dedos.

    Dedão
    Se você não dispensa carinho nos pés, vai a-do-rar este estímulo. Peça ao parceiro uma massagem bem demorada nos pés. Depois, ele deve sugar cada dedo e passar a língua neles, fazendo movimentos circulares. Diga-lhe para dedicar mais tempo ao dedão, onde estão os pontos, para deixar você bem aquecida para a relação sexual.

    Base da coluna
    Para esquentar o clima de vez, comece por esta região. Encontre o local exato, procurando com a ponta dos dedos as depressões (quando a pele afunda um pouquinho) na base da coluna. Ao percebê-las, faça uma leve pressão - que vai atingir os nervos que chegam aos genitais - deixando o moço bastante excitado.

    Ombros Quer deixá-lo pronto para o sexo oral? Peça-lhe para ficar deitado com as pernas flexionadas e abertas. Ajoelhe-se entre elas e incline o tronco em direção ao corpo dele. Deslize as mãos por todo o tórax do gato até alcançar os ombros. Então, curve os dedos e aplique uma pressão firme nestes pontos. Em seguida, abrace-o.

    Púbis
    Antes da relação, pressione os pontos do osso púbico para aumentar o prazer sexual. Deitada sobre ele, explore maneiras de deixar os ossos púbicos de ambos em contato. Então, force sua pélvis na direção do corpo dele, aumentando a pressão aos poucos. Outra opção é pousar a base das mãos no topo do osso púbico e deixar seus dedos descansando na barriga dele. Proponha ao rapaz que movimente a pélvis sensualmente e mantenha a pressão por um ou dois minutos.

    Barriga
    Acariciar os pontos abaixo do umbigo aumenta a excitação e o prazer, além de fortalecer o sistema reprodutor masculino! Diga ao sortudo para ficar deitado de barriga para cima, sente-se ao lado e pressione esta área com a ponta dos dedos. Depois, beije os pontos indo em direção ao pênis. Insista na provocação até enlouquecê-lo. Depois, delicie-se com o sexo oral!

    Virilha
    É importante estimular esta região para liberar a tensão do parceiro - tensão esta que impede a energia sexual de fluir pelo órgão genital. Fique em cima dele, apoie a base das mãos nas dobras da virilha e deixe os polegares tocando as bordas externas do osso púbico. Solte parte do peso do corpo sobre os pontos da virilha e vá aumentando a pressão. Acomode as mãos numa posição confortável e fique nesta pressão por dois minutos para estimulá-los.

    Coxa
    Passear com os dedos pelo interior da coxa antes da transa vai deixá-lo em ponto de bala! Lentamente, comece pelo ponto inferior e vá em direção ao pênis para despertá-lo. Se ele topar, use uma das mãos e estimule o ponto entre o ânus e o pênis (períneo). Beijos e lambidas na parte interna da coxa vão deixar o amigão pronto para ser o centro das atenções.

    Preliminares

    Preliminares caprichadas

    Quem disse que as preliminares têm de se restringir a alguns beijos e amassos? As suas podem ir muito além disso. Só que, para tornar os momentos a dois ultraquentes, não há outra forma: você vai precisar da cumplicidade do seu amor.

    É bem provável que ele encare as preliminares como carinhos que vêm antes do sexo, sem fazerem parte dele, e foque a penetração. Também pudera: 80% da zona erógena masculina se concentra no aparelho genital, enquanto na mulher ela se espalha pelo corpo todo, de acordo com os especialistas. Isso explica por que os homens são tão econômicos no "aquecimento", mas não resolve o nosso problema.

    "A mulher deve ensinar ao parceiro como gosta de transar, onde quer ser tocada e o que a faz subir as paredes de prazer. Esperar que ele adivinhe é que não dá", diz Silvia, 30 anos, comerciante. Sendo assim, bolamos um jeito sutil (e eficiente) de você fazê-lo saborear - sem pressa - o território fascinante do corpo feminino. Quando o seu querido ler o nosso guia exclusivo de preliminares, deverá ficar mais generoso nos carinhos.

    Guia para eles: cinco pontos sensíveis do corpo feminino


    Homens e mulheres têm algumas zonas erógenas diferentes e outras em comum. Conheça cinto pontos sensíveis delas, e melhore o desempenho na cama:

    Lóbulo da orelha
    Além de excitar a amada com palavras ditas ao pé do ouvido, como "seu bumbum me deixa louco" ou "não resisto à sua cintura fininha", experimente mordiscar os lóbulos usando os dentes ou apenas os lábios - vale até dar leves puxões, pois eles ficam ainda mais sensíveis quando a mulher é estimulada sexualmente.

    Lábio superior
    Verdade que beijar na boca é o ponto de partida para deixar sua gata louca de desejo. Mas, se quiser sair do tradicional, mescle lambidas no lábio superior com mordidelas no centro dessa mesma região repleta de nervos e, portanto, extremamente sensível. Use a ponta da língua para provocar mais arrepios com leves e rápidas lambidas nos cantos da boca. Aliás, fique de olho nela. Levemente aberta, com a mandíbula relaxada, é sinal claro de excitação.

    Ao redor dos mamilos
    Toque levemente com os lábios, a língua e as mãos - experimente também apertar cuidadosamente a região, pois a pele dos seios é repleta de terminações nervosas e, por isso, muito mais sensível a estímulos eróticos. Quanto mais tempo brincar ao redor, maior será a sensação de prazer que sua amada desfrutará, quando você finalmente explorar os mamilos.

    Umbigo
    Massageie-o com movimentos de cima para baixo, se quiser aumentar a circulação nos genitais e, conseqüentemente, a excitação. Para uma performance digna de aplausos, finalize lambendo toda a pele que circunda o umbigo. Outro truque infalível: pressione com a palma da mão a região três dedos abaixo do umbigo ao mesmo tempo em que suga o clitóris. Dessa forma, a parte interna do órgão também é estimulada.

    Linha onde o bumbum e a coxa se encontram
    O derrière tem mais terminações nervosas do que você imagina, por isso é tão sensível a toques, tapinhas, lambidas, mordidelas. Só para variar, dê atenção à linha onde ele encontra com a coxa demarcando a linha com a língua, um acessório (como pena ou cubo de gelo), os dentes ou mesmo seu dedo lambuzado de óleo para massagem.

    Saiba como fazer um homem feliz na cama

    Quando um homem quer agradar uma mulher na cama, sua tarefa principal é fazer com que ela aproveite, e na verdade não é uma tarefa fácil porque o prazer sexual das mulheres, em geral, costuma ser mais difuso e inclui muito mais variações que o dos homens.

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    Veja também:
    » Como os hormônios afetam a vida sexual a dois?
    » Segurança no relacionamento reduz desejo sexual

    Propostas infalíveis
    O prazer sexual masculino é mais simples e muito menos romântico que o das mulheres. Um homem pode se sentir sexualmente estimulado desde qualquer ponto de sua pele, mas como todo mundo sabe, sua zona mais sensível são seus genitais. Para agradar a um homem, você não precisa de conhecimentos especiais nem propostas exóticas. Se quer conseguir que ele viva uma experiência inesquecível, há algumas coisas que precisa ter preparadas de antemão:

    - Cozinhe algo especial, prático e que possa ser servido frio.
    - Deixe por perto dois copos com a bebida preferida dele e a sua.
    - Vista uma roupa que você sabe que ele gosta.
    - Você pode dar-lhe um banho, ou tomar uma ducha junto com ele. Muitas pessoas preferem estar seguras da higiene do (a) parceiro (a) se vão ter relações íntimas. Faça-o lhe agradar mais.
    - Decida de antemão o que vai fazer, se haverá ou não penetração. Se sua intenção é por em prática algum outro tipo de estimulação, tenha isso claro e não permita que ele tome a iniciativa em momento algum.
    - Assuma também o método contraceptivo que usará. Camisinhas? Compre-as você e mantenha por perto para a hora que precisar.
    - Lembre-se das coisas que ele costumar fazer em você e pense que a maioria das pessoas costuma beijar ou acariciar da maneira como gostaria que fizessem para elas.
    - Avise-o, de alguma maneira, que uma surpresa agradável e particular o espera - já pensou se justamente neste dia ele resolve convidar uns amigos para visitarem vocês?
    - Ainda que ele fique muito curioso, não dê a menor pista do que o espera. A surpresa é um ponto a favor.

    Suas zonas erógenas
    A maioria dos casais aprende, ao longo da vida em comum, quais são os pontos sensíveis um do outro. Mas a maioria dos homens, ainda que eles sejam sensíveis às carícias na orelha, pescoço e peito, gosta mesmo é de carícias no pênis.

    Fale! O sexo é mais excitante se acompanhado de palavras. Quando acariciar o pênis dele, diga-lhe como te parece bonito - no fundo, quase todo homem guarda em seu coração um resto de complexo de pênis pequeno e fica muito feliz quando uma mulher lhe diz o quão grande, poderoso e belo é o seu "instrumento". Acaricie-o e não permita que ele a toque até que você perceba que está realmente excitado. Lembre-se: a zona mais sensível nele são os genitais.

    Não manipule o pênis ou o saco escrotal de maneira brusca, faça os movimentos com suavidade e uma certa lentidão, não use como exemplo o que quer que você tenha visto em filmes pornô - são apenas filmes, a realidade é bem outra. Mas se a carícia deve ser suave, também deve ser firme: segure-o com força e mova-o com delicadeza.

    O saco escrotal também é uma região muito sensível e que costuma ser esquecida. Você pode acariciar a pele e inclusive dar mordidinhas ou pequenos beliscões. Também pode pegar um dos testículos e comprimi-lo suavemente com a mão e, ao mesmo tempo, fazer outras coisas com a outra mão e até com a boca. A maioria dos homens sente com mais intensidade o orgasmo se você apertar um testículo contra o outro no momento oportuno.

    Seja criativa
    Poucas coisas excitam tanto um homem como uma mulher criativa na cama. Invente coisas. Por exemplo, se você tem cabelos compridos, "chicoteie" as costas do parceiro com eles. Dê beijos com as pestanas na ponta do pênis. Passe uma pedrinha de gelo pelo peito dele, descendo devagar até o púbis. Acaricie os dedos dos pés e massageie os glúteos dele. Quando perceber que ele está muito excitado, pare e espere que baixe um pouco o tesão para continuar.

    Busque novas posturas: alguns estudos indicam que os homens gostam mais do que as mulheres de mudar as posições. Leve-o ao orgasmo da maneira que você preferir. Se você decidir que será através da penetração, a posição mulher em cima é a mais adequada para que você controle os movimentos e para que veja, pelas expressões e pelos gestos dele, em que momento ele se encontra. Acelere ou retarde os movimentos conforme convenha a você.

    Quando ele estiver satisfeito, não o toque, a maioria dos homens depois do orgasmo fica com a pele muito sensível e as carícias não agradam. Preferem abraços enérgicos. E então é o momento de servir o que você tiver preparado, comida ou bebida. Sirva-o como se ele fosse o seu senhor.

    Os homens falam
    Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos entre os homens pediu que eles respondessem à pergunta "O que uma mulher pode fazer para excitar você?". A maioria o fez de uma forma bastante convencional: luz tênue e música suave, perfume, roupa íntima sexy e lugares inusitados.

    Ainda que alguns homens prefiram uma atmosfera de mistério ou fantasia, a maioria diz que o que mais excita é que a parceira se mostre receptiva e natural. Eles querem que a parceira:

    - mostre seu carinho
    - se interesse pelo que eles preferem
    - tome a iniciativa
    - se expresse de maneira clara
    - mostre sua paixão com palavras ou gestos
    - vista roupas excitantes (peças simples e sensuais, bodys e cinta-liga, minissaias ou saias mais longas com fendas, decotes, transparências)
    - não vista roupas íntimas (nada de sutiã e calcinha)

    Conselhos para a comida e a bebida
    - não use bebidas alcoólicas de alta graduação, mesmo que em drinques misturados - suco de frutas, cerveja, vinho branco gelado ou champanha
    - não escolha comidas de digestão difícil, o melhor são canapés e petiscos
    - se ele é guloso, pense em bombons ou caramelos.

    →O Ponto G do homem existe?

    Muito se ouve falar do famoso Ponto G feminino. Um local do corpo delas onde se reservam as mais excitantes sensações e prazeres ocultos e que muitos homens têm dificuldade em descobrí-lo.
    Por outro lado, saibam as mais desavisadas, que este misterioso Ponto G também existe nos homens. Aliás, existe mais de um…
    Segundo renomados sexólogos, terapeutas e demais cientistas do ramo, uma das teorias do Ponto G aponta para a região do corpo masculino localizada próxima a próstata, mais precisamente abaixo da bexiga e atrás dos testículos, onde existe o músculo pubococcígeo.
    Existem duas maneiras de você chegar até lá.
    Uma é estimulando a região que fica logo abaixo do saco e próxima da entrada do ânus. Aquela região intermediária, digamos assim… Segundo muitos que já experimentaram, quem sabe massagear aquela região com jeito, leva o parceiro a ver estrelas.
    A outra forma, é penetrando seu parceiro com um dedo no ânus e direcionando seu toque como se fosse fazer um exame de próstata. Ou seja, você tem que tocar a mesma região que tocaria por fora, só que agora com o dedo lá dentro.
    Indiferente se você optar pela primeira ou segunda opção, o prazer é garantido. Porém, nem sempre os homens estão abertos a este tipo de estímulo, principalmente a segunda opção, por medo de serem interpretados como homossexuais.
    Então, recomendo cuidado ao tocar neste assunto (literalmente!!). Por outro lado, se um dia o seu parceiro tomar a iniciativa e pedir que você coloque o dedinho lá, não pense que ele é gay apenas por causa disso.
    E pra terminar, existe uma outra teoria que afirma que o Ponto G do homem está localizado um pouco abaixo do ponto máximo da glande. Local que pode ser muito bem explorado pelas habilidosas no sexo oral e que leva o parceiro a momentos de prazer indescritíveis.
    Independente de onde for o do seu parceiro (e caso você ainda não o tenha encontrado), recomendo achá-lo imediatamente, antes que outra o encontre

    Porque os homens gostam de sexo anal?

    Em primeiro lugar, vale lembrar que para muitas mulheres, o sexo anal é um tabu. Ou seja, a sensação de estar quebrando um tabu, de estar fazendo algo que seria “proibido”, fascina o ser humano. E com os homens, não é diferente! 
    Mas não é simplesmente o fato de estar fazendo algo que nunca foi feito antes que atrai os homens. Esta é apenas uma das razões que fazem os homens gostarem de sexo anal. A novidade, o proibido, a ação de estar saindo da rotina. 

    Um segundo fator, e que considero tão importante quanto o primeiro, é o fato de algumas mulheres terem a sua menina muito larga. Ou seja, as paredes de sua vagina já se esticaram demais, seja pelo uso, seja pela sua idade, ou pela sua genética… 

    O prazer que o homem sente no seu membro, é estimulado não apenas pela fricção, mas também pela pressão que se exerce apertando-o. Imagine-se apertando uma banana até ela pular da casca… Entendeu? 

    Bom… Aí que entra as vantagens de sua porta dos fundos… Ela é bem mais apertadinha que a da frente! Conseqüentemente, seu parceiro terá mais prazer. 

    Quantas vezes seu parceiro já não pediu para que, na hora que ele for gozar, você termine o serviço pra ele com uma chupada ou batendo uma pra ele? 

    A razão disso, é a mesma teoria. Com a mão ou com a boca, você conseguirá exercer uma pressão maior sobre o membro dele, do que com sua menininha.
    A não ser que você seja uma pompoarista e exercite as paredes da vagina. Aí sim, você poderá esmagar o menino dele e mostrar que nem sempre o sexo anal é mais gostoso… 

    Como você pode ver, o fato de os homens gostarem de sexo anal é explicado tanto por um fator psicológico, quanto por um aspecto físico. 

    Se você nunca experimentou… Quem sabe não está na hora?

    Mas se não curte, não faça por obrigação, porque daí não é legal!

    quinta-feira, 26 de agosto de 2010

    As mulheres no poder

    No século XIX, vários antropólogos, e até um eminente teórico do socialismo moderno, acolhendo as idéias de Darwin, defenderam a existência num tempo remoto da humanidade do sistema do matriarcado, uma organização social inteiramente predominada por mulheres. A hipótese matriarcal surgiu em 1861, quando o suíço Johann Bachofen sugeriu a existência de sociedades matriarcais na pré-história. Suas idéias influenciaram fortemente antropólogos e arqueólogos do final do século 19 e começo do século 20.

    Seguindo na linha dos antropólogos evolucionistas, o americano Lewis Morgan ( A Sociedade Antiga, 1877), defendeu, ao estudar as tribos dos iroqueses, o ponto de vista de que as relações de parentesco eram dadas pelas mulheres, pelas mães (que até hoje encontra-se no antigo hábito ibérico de que o sobrenome da mãe é colocado no final, e não no meio do nome do filho). Conseqüentemente, confirmava-se para ele, a teoria do Direito Materno de Banhofen, como sendo o direito-matriz das sociedades.

    Friedrich Engels, bem como Karl Marx, entusiasmou-se pelo trabalho de L. Morgan, extraindo dele conseqüências bem mais amplas do que as origens do parentesco e as alterações ocorridas na familiar. Engels (Origem da família, da propriedade privada e do estado, 1884) aceitou também existir num passado longínquo uma sociedade matriarcal, não da mítica tribo das guerreiras amazonas, que tantas lendas gerou, na qual as mulheres dispunham de uma liberdade sexual desconhecida para os modernos.

    Para o companheiro de Marx, entretanto, o surgimento do patriarcalismo e as subseqüentes modificações na estrutura familiar nada deviam à crescente proeminência dos deuses masculinos como pensara Banhofen, mas sim à introdução do princípio da propriedade privada. Com o surgimento do costume do cercamento e da delimitação das terras, adotadas pelos homens vitoriosos em combates e guerras, os machos passaram, disse Engels, a exigir fidelidade sexual das mulheres porque não aceitavam ter de legar os seus bens, obtidos com sangue e pela exploração do próximo, a um descendente que não fosse seu filho legítimo, gente do seu próprio sangue.

    Foi então que o adultério feminino passou a ser considerado grave infração, senão crime capital. As exigências do patrimônio enfeixado nas mãos dos homens teriam então suprimido as liberdades femininas, tornando as mulheres cativas, presas a um casamento monogâmico. De certa forma era inevitável que um militante socialista como Engels concluísse que a opressão feminina derivava em última instância da existência e manutenção da propriedade privada, induzindo a que se concluísse que a verdadeira emancipação feminina só poderia advir da abolição da sociedade burguesa. Pesquisas antropológicas feitas com mais rigor no século XX concluíram que jamais houve uma sociedade matriarcal. Isso não significa negar que em várias tribos ou civilizações as mulheres fossem altamente consideradas (como por exemplo na Grécia arcaica).

    ELAS ESTÃO TOMANDO O PODER

    Coincidência ou não, o século XXI, aos poucos, surpreende eleitores mundo afora, deixando uma pergunta no ar: as mulheres estão tomando o poder? Discretamente - e com muita competência - uma nova geração de mulheres está chegando ao poder em sociedades nas quais isso era impensável até pouco tempo atrás. E outras estão a caminho.

    Na Alemanha, Angela Merkel é a primeira a chefiar o governo do país. Ela é doutora em física e foi ministra do Meio Ambiente. No Chile, Michelle Bachelet é a primeira mulher a presidir um país latino-americano sem ter herdado o poder do marido. Pediatra, ela foi antes ministra da Saúde e ministra da Defesa.
    Na Libéria, Helen Sirleaf é a primeira mulher eleita presidente na África. Formada em administração na universidade Harvard, foi diretora do Banco Mundial e é chamada de "dama de ferro".

    Na França, Ségolène Royal desponta como forte candidata a presidente em 2007, pelo Partido Socialista. Formada em administração, foi ministra do Meio Ambiente.

    Nos Estados Unidos, a eleição de 2008 poderá ter duas mulheres disputando a sucessão do presidente George W. Bush. Tudo indica que a ex-primeira dama Hillary Clinton será a candidata do Partido Democrata. Ela se destacou como senadora e ganhou vida política própria, sem depender do marido. Do outro lado, a mulher que chefia a diplomacia americana, Condoleezza Rice, tem tudo para ser a candidata do Partido Republicano. Se for eleita, será não somente a primeira mulher como a primeira pessoa negra a presidir a maior potência mundial.

    No Brasil Ellen Gracie pode ser a primeira mulher a assumir presidência do país. A recém-empossada presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministra Ellen Gracie, tem grandes chances de ser a primeira mulher a assumir, ainda que interinamente, a Presidência da República. A possibilidade é grande devido à proximidade das eleições, que tornam incompatíveis os postulantes ao cargo que estão mais próximos na linha sucessória.

    Para que a ministra assuma interinamente a presidência, bastará que o presidente Luís Inácio Lula da Silva viaje para o exterior. E isto está previsto para maio. À frente de Gracie, estariam o vice-presidente José Alencar, que deve ser candidato a cargo ainda não definido pelo Estado de Minas, o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-AL), e o do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). As três possíveis candidaturas os tornam incompatíveis para assumir a presidência.

    Ellen Gracie Northfleet, eleita no dia 15/3/06 para a presidência do STF (Supremo Tribunal Federal), é carioca e tem 58 anos, completados no dia 16 de fevereiro. Filha de José Barros e Helena Northfleet, Ellen nasceu na capital fluminense e passou grande parte de sua vida acadêmica no Rio Grande do Sul.

    No dia 14 de dezembro de 2000, tornou-se a primeira mulher, e até agora única, a assumir cargo de ministra na suprema corte, ao ser nomeada pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, na vaga de Octavio Gallotti.

    Ellen foi nomeada vice-presidente do Supremo em maio de 2004. Antes disso, entre seus principais cargos, a de presidência do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) em 1997, quando dedicou sua gestão às metas de ampliação e interiorização da Justiça Federal de Primeira Instância e à racionalização dos serviços e praxes judiciários. Também já ocupou a vice-presidência do TSE, entre 2003 e 2004. Trabalhou no Ministério Público de 1973 a 1989.

    Ellen Gracie iniciou seus estudos acadêmicos na Faculdade de Direito da então Universidade do Estado da Guanabara. Em 1970, concluiu o curso de Bacharelado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Graduou-se, em nível de especialização, em Antropologia Social, também pela UFRGS no ano de 1982.

    Do jeito que o mundo anda, é evidente que ser governado por homens não está dando muito certo. Com as mulheres no poder, é possível que as coisas melhorem. Mas elas vão ter que rebolar para consertar o que os homens fizeram.

    A mulher negra

    A situação da mulher negra no Brasil de hoje manifesta um prolongamento da sua realidade vivida no período de escravidão com poucas mudanças, pois ela continua em último lugar na escala social e é aquela que mais carrega as desvantagens do sistema injusto e racista do país. Inúmeras pesquisas realizadas nos últimos anos mostram que a mulher negra apresenta menor nível de escolaridade, trabalha mais, porém com rendimento menor, e as poucas que conseguem romper as barreiras do preconceito e da discriminação racial e ascender socialmente têm menos possibilidade de encontrar companheiros no mercado matrimonial.
    A mulher negra ao longo de sua história foi a “espinha dorsal” de sua família, que muitas vezes constitui-se dela mesma e dos filhos. Quando a mulher negra teve companheiro, especialmente na pós-abolição, significou alguém a mais para ser sustentado. O Brasil, que se favoreceu do trabalho escravo ao longo de mais de quatro séculos, colocou à margem o seu principal agente construtor, o negro, que passou a viver na miséria, sem trabalho, sem possibilidade de sobrevivência em condições dignas. Com o incentivo do governo brasileiro à imigração estrangeira e à tentativa de extirpar o negro da sociedade brasileira, houve maciça tentativa de embranquecer o Brasil.
    Provavelmente o mais cruel de todos os males foi retirar da população negra a sua dignidade enquanto raça remetendo a questão da negritude aos porões da sociedade. O próprio negro, em alguns casos, não se reconhece, e uma das principais lutas do movimento negro e de estudiosos comprometidos com a defesa da dignidade humana é contribuir para o resgate da cidadania do negro.
    A pobreza e a marginalidade a que é submetida a mulher negra reforça o preconceito e a interiorização da condição de inferioridade, que em muitos casos inibe a reação e luta contra a discriminação sofrida. O ingresso no mercado de trabalho do negro ainda criança e a submissão a salários baixíssimos reforçam o estigma da inferioridade em que muitos negros vivem. Contudo, não podemos deixar de considerar que esse horizonte não é absoluto e mesmo com toda a barbárie do racismo há uma parcela de mulheres negras que conseguiram vencer as adversidades e chegar à universidade, utilizando-a como ponte para o sucesso profissional.
    Embora o contexto adverso, algumas mulheres negras vivem a experiência da mobilidade social processada em “ritmo lento”, pois além da origem escrava, ser negra no Brasil constitui um real empecilho na trajetória da busca da cidadania e da ascensão social. Bernardo (1998), em seu trabalho sobre a memória de velhas negras na cidade de São Paulo, mostra como é difícil a mobilidade ascensional da negra – especialmente na conquista de um emprego melhor, pois a maioria das negras trabalhava na informalidade, ou como empregadas domésticas.
    As mulheres negras que conquistam melhores cargos no mercado de trabalho despendem uma força muito maior que outros setores da sociedade, sendo que algumas provavelmente pagam um preço alto pela conquista, muitas vezes, abdicando do lazer, da realização da maternidade, do namoro ou casamento. Pois, além da necessidade de comprovar a competência profissional, têm de lidar com o preconceito e a discriminação racial que lhes exigem maiores esforços para a conquista do ideal pretendido. A questão de gênero é, em si, um complicador, mas, quando somada à da raça, significa as maiores dificuldades para os seus agentes.
    Paul Singer (1998) afirma que, à medida que a mulher negra ascende, aumentam as dificuldades especialmente devido à concorrência Em serviços domésticos que não representam prestígio não há concorrência e conseqüentemente as mulheres negras têm livre acesso e é nesse campo que se encontra o maior número delas. A população negra trabalha, geralmente, em posições menos qualificadas e recebe os mais baixos salários.
    A mulher negra, portanto, tem que dispor de uma grande energia para superar as dificuldades que se impõe na busca da sua cidadania. Poucas mulheres negras conseguem ascender socialmente. Contudo, é possível constatar que está ocorrendo um aumento do número de mulheres negras nas universidades nos últimos anos. Talvez a partir desse contexto se possa vislumbrar uma realidade menos opressora para os negros, especialmente para a mulher negra.
    Contudo, cabe ressaltar a experiência de mulheres negras na luta pela superação do preconceito e discriminação racial no ingresso no mercado de trabalho. Algumas mulheres atribuem a “façanha” da conquista do emprego do sucesso profissional a um espírito de luta e coragem, fruto de muito esforço pessoal, e outras ainda, ao apoio de entidades do movimento negro.
    Na atualidade não se pode tratar a questão racial como elemento secundário, destacando apenas a problemática econômica. A posição social do negro não se baseia apenas na possibilidade de aquisição ou consumo de bens. Ainda há uma grande dificuldade da sociedade brasileira em assumir a questão racial como um problema que necessita ser enfrentado. Enquanto esse processo de enfrentamento não ocorrer, as desigualdades sociais baseadas na discriminação racial continuarão, e, com tendência ao acirramento, ainda mais quando se trata de igualdade de oportunidades em todos os aspectos da sociedade.
    A discriminação racial na vida das mulheres negras é constante; apesar disso, muitas constituíram estratégias próprias para superar as dificuldades decorrentes dessa problemática.

    A Mulher Negra

    A situação da mulher negra no Brasil de hoje manifesta um prolongamento da sua realidade vivida no período de escravidão com poucas mudanças, pois ela continua em último lugar na escala social e é aquela que mais carrega as desvantagens do sistema injusto e racista do país. Inúmeras pesquisas realizadas nos últimos anos mostram que a mulher negra apresenta menor nível de escolaridade, trabalha mais, porém com rendimento menor, e as poucas que conseguem romper as barreiras do preconceito e da discriminação racial e ascender socialmente têm menos possibilidade de encontrar companheiros no mercado matrimonial.
    A mulher negra ao longo de sua história foi a “espinha dorsal” de sua família, que muitas vezes constitui-se dela mesma e dos filhos. Quando a mulher negra teve companheiro, especialmente na pós-abolição, significou alguém a mais para ser sustentado. O Brasil, que se favoreceu do trabalho escravo ao longo de mais de quatro séculos, colocou à margem o seu principal agente construtor, o negro, que passou a viver na miséria, sem trabalho, sem possibilidade de sobrevivência em condições dignas. Com o incentivo do governo brasileiro à imigração estrangeira e à tentativa de extirpar o negro da sociedade brasileira, houve maciça tentativa de embranquecer o Brasil.
    Provavelmente o mais cruel de todos os males foi retirar da população negra a sua dignidade enquanto raça remetendo a questão da negritude aos porões da sociedade. O próprio negro, em alguns casos, não se reconhece, e uma das principais lutas do movimento negro e de estudiosos comprometidos com a defesa da dignidade humana é contribuir  para o resgate da cidadania do negro.
    A pobreza e a marginalidade a que é submetida a mulher negra reforça o preconceito e a interiorização da condição de inferioridade, que em muitos casos inibe a reação e luta contra a discriminação sofrida. O ingresso no mercado de trabalho do negro ainda criança e a submissão a salários baixíssimos reforçam o estigma da inferioridade em que muitos negros vivem. Contudo, não podemos deixar de considerar que esse horizonte não é absoluto e mesmo com toda a barbárie do racismo há uma parcela de mulheres negras que conseguiram vencer as adversidades e chegar à universidade, utilizando-a como ponte para o sucesso profissional.
    Embora o contexto adverso, algumas mulheres negras vivem a experiência da mobilidade social processada em “ritmo lento”, pois além da origem escrava, ser negra no Brasil constitui um real empecilho na trajetória da busca da cidadania e da  ascensão social. Bernardo (1998), em seu trabalho sobre a memória de velhas negras na cidade de São Paulo, mostra como é difícil a mobilidade ascensional da negra - especialmente na conquista de um emprego melhor, pois a maioria das negras trabalhava na informalidade, ou como empregadas domésticas.
    As mulheres negras que conquistam melhores cargos no mercado de trabalho despendem uma força muito maior que outros setores da sociedade, sendo que algumas provavelmente pagam um preço alto pela conquista, muitas vezes, abdicando do lazer, da realização da maternidade, do namoro ou casamento. Pois, além da necessidade de comprovar a competência profissional, têm de lidar com o preconceito e a discriminação racial que lhes exigem maiores esforços para a conquista do ideal pretendido. A questão de gênero é, em si, um complicador, mas, quando somada à da raça, significa as maiores dificuldades para os seus agentes.
    Paul Singer (1998) afirma que, à medida que a mulher negra ascende, aumentam as dificuldades especialmente devido à concorrência Em serviços domésticos que não representam prestígio não há concorrência e conseqüentemente as mulheres negras têm livre acesso e é nesse campo que se encontra o maior número delas. A população negra trabalha, geralmente, em posições menos qualificadas e recebe os mais baixos salários.
    A mulher negra, portanto, tem que dispor de uma grande energia para superar as dificuldades que se impõe na busca da sua cidadania. Poucas mulheres negras conseguem ascender socialmente. Contudo, é possível constatar que está ocorrendo um aumento do número de mulheres negras nas universidades nos últimos anos. Talvez a partir desse contexto se possa vislumbrar uma realidade menos opressora para os negros, especialmente para a mulher negra.
    Contudo, cabe ressaltar a experiência de mulheres negras na luta pela superação do preconceito e discriminação racial no ingresso no mercado de trabalho. Algumas mulheres atribuem a “façanha” da conquista do emprego do sucesso profissional a um espírito de luta e coragem, fruto de muito esforço pessoal, e outras ainda, ao apoio de entidades do movimento negro.
    Na atualidade não se pode tratar a questão racial como elemento secundário, destacando apenas a problemática econômica. A posição social do negro não se baseia apenas na possibilidade de aquisição ou consumo de bens. Ainda há uma grande dificuldade da sociedade brasileira em assumir a questão racial como um problema que necessita ser enfrentado. Enquanto esse processo de enfrentamento não ocorrer, as desigualdades sociais baseadas na discriminação racial continuarão, e, com tendência ao acirramento, ainda mais quando se trata de igualdade de oportunidades em todos os aspectos da sociedade.
    A discriminação racial na vida das mulheres negras é constante; apesar disso, muitas constituíram estratégias próprias para superar as dificuldades decorrentes dessa problemática.