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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

As 10 mais gostosas do ano

Sem mais delongas, vamos à lista de fotos das mulheres mais gostosas do mundo que se destacaram este ano.
Ana Paula Oliveira
Fotos Ana Paula Oliveira
A árbitra Ana Paula Oliveira causou alvoroço no mundo futebolístico após seu ensaio para a Playboy de junho, e acabou pendurando as bandeirinhas. O trocadilho é inevitável: provou-se que ela bate um bolão.
Carollini Honório
Carollini Honório
O BBB continuou com sua vocação filantrópica de revelar beldades em 2007, e uma das mais vistosas foi a vice-campeã Carollini Honório, como se pôde ver em seu ensaio para a Playboy de maio
Fani Pacheco
Fani Pacheco BBB
A carioca Fani Pacheco aumentou a auto-estima de Nova Iguaçu, onde nasceu, durante sua participação no Big Brother Brasil. A fama após o BBB não foi muita, embora ela esteja sempre lutando para continuar presente na mídia, mas seu ensaio na Playboy de abril deixou saudade.
Fernanda Paes Leme
Fernanda Paes Leme
Fernanda Paes Leme. Ah Fernanda… A bela atriz que fez bonito no segundo ensaio de fotos sensuais para a revista VIP, publicado em dezembro, ainda fez uma gracinha na entrevista: ‘Não me esforço, sou natural. Se sou sexy…’. Sim, Fê, você é!
Flávia Alessandra
Flavia Alessandra Playboy
Que ela tem um corpo inacreditável já se sabe desde seu primeiro ensaio para a Playboy em agosto de 2006, mas por ter colocado o pole dancing no imaginário nacional, Flávia Alessandra merece definitivamente lugar na eleição deste ano de mulheres mais gostosas do mundo.
Gianne Albertoni
Gianne Albertoni
Dando seus primeiros passos na TV, a modelo Gianne Albertoni mostrou suas formas invejáveis na VIP de setembro. “Cuido do meu corpo, não gosto de ter cara de doente não.” Ah, se todas fossem assim…
Guilhermina Guinle
Guilhermina Guinle
Nascida em berço de ouro carioca, a atriz Guilhermina Guinle interpretou a vilã Alice na novela “Paraíso Tropical” e mostrou na VIP de outubro os predicados que a tornaram candidata a Bond Girl
Íris Stefanelli
Iris Stefanelli
Ela conseguiu superar a pecha de namoradinha do Alemão e esticar um pouco a fama pós-BBB, criando até desenho animado. Em seu ensaio na Playboy de agosto, Íris Stefanelli, a Siri do BBB7, encarnou Maria Antonieta.
Isabelli Fontana
Isabelli Fontana
De camiseta molhada à beira mar, a modelo Isabelli Fontana mostrou uma insuspeita tendência grunge em seu ensaio para a revista Trip de maio. Kurt Cobain foi mesmo para um lugar melhor…
Ivete Sangalo
Ivete Sangalo
Em turnê de divulgação de seu dvd Ao Vivo no Maracanã, Ivete Sangalo adotou o couro como novo figurino. Resultado: foi eleita a “Cantora dos Sonhos” dos leitores da revista VIP em junho. Discorda?
Juliana Knust
Juliana Knust
Capa da Playboy de dezembro, a atriz Juliana Knust mostrou bom timing e protagonizou cenas de topless na novela “Duas Caras”, gravadas em uma praia do Rio. Desnecessário dizer que gerou alvoroço
Juliana Paes
Juliana Paes
Juliana Paes. A atriz venceu a eleição da revista VIP como “Mulher Mais Sexy do Mundo”, o que lhe rendeu um novo ensaio na edição de novembro. Vendo as fotos, fica difícil discordar
Karina Bacchi e Ticiane Pinheiro
Karina Bacchi e Ticiane Pinheiro
A dupla Karina Bacchi e Ticiane Pinheiro protagonizou a versão brasileira de “Simple Life”, que tinha a vantagem sobre a americana de dar ao espectador mais para ver do que o simples choque de classes
Kelly Key
Kelly Key
O ano não foi muito produtivo para Kelly Key, mas começou com um ensaio espetacular para a revista VIP de janeiro. Entre tchutchuca ou cachorrinha, vacilou: “Posso ser uma patricinha com atitude?”
Luana Piovani
Luana Piovani
Luana Piovani. Aos 30 anos, a atriz provou que está melhor do que nunca em seu terceiro ensaio nu para a revista Trip, em junho. Para Luana, de fato, três é demais
Mônica Veloso
Monica Veloso
Mônica Veloso encarnou como ninguém a sedução do poder – no caso, o Segundo Poder pelo quarto, ou vice-versa – e tornou o noticiário político muito mais divertido depois da Playboy de outubro.
Camila Pitanga
Camila Pitanga
E a Camila Pitanga? A mulher que fez mais sucesso no ano inteiro como a prostituta Bebel de Paraíso Tropical não saiu na lista do UOL, pois bem, o PutsGrilo!com faz isso por você.

fontes ..  UOL  E  putsgrillo.com

Nota : Aos que sentiram plagiados, minhas desculpas.


Nota:
         Devido a trabalho somente hoje tive tempo de verificar minha caixa de e-mail e comentários feito neste BLOG e me deparei com uma enxurrada de palavrões e ameaças , a respeito de matérias postas aqui1 Porem caros amigos devo dizer-lhes que não foi por desrreispeito aos nobres colegas que sendo doutores ou apenas meros aprendizes como eu ,publicaram em seus blogs ou sites noticias ou materias que aqui foram veiculadas, mas por pura falta de atenção ou seja, não pus as materias aqui copiadas inteira ou parcial de blogs e sites por despeito ou falta de etica, apenas porque elas retravam tudo que eu como pessoa acha correto e o texto erav perfeito nao precisando assim editar nada, mas isto não quer dizer que devem disparar uma metralhadora contra as publicaçoes,  exemplo .  aqui tem varias materias do blog da ( Helena ) mas se podem ver  ela segue meu blog e eu sigo o dela e converssamos no msn .  logico que ela quando viu suas materias aqui publicadas na integra , ao invez de deichar palavroes e recados no blog grosseiros ela me enviou um e-mail e pediu apenas para por os creditos .. so isto .  então acho que antes de criticar pesadamente deve-se ter respeito e se por ventura algum de vocês que publicaram algo estiver aqui de algum modo,  por favor  me contactem por msn e-mail , mas que seje cordial  pois acatarei os pedidos porque não quero de forma nenhuma ter credito por pesquisas e materias dos outros apenas tenho um blog e quero me divertir e fazer amigos ,não inimigos na rede,  eu ao contrario do que imaginam sou simples e normal jamais quero ter inimizades seja na rede ou pessoal , entao nobre colega se tens algo contra minha pessoa assim seja , mas se houver algo que possa fazer para reparar o erro cometido quanto aos creditos nao dados nas matérias ,por favor m contactem indicando algo que declaram como obra pessoal que se for caso retiro do blog ou dou os cretidos que são necessários,   apartir de agora terei cuidado em postar matérias e de dar os creditos aos seus autores,
          Peço desculpas pelo incoveniente e desculpas aos que se sentiram copiados pois realmente não era minha intenção copia-los  pois tenho este blog como passa tempo e entretenimento, informar sim porem não a qualquer custo ...   obrigado aos que me conprenendem , e me comprometo em  retirar ou dar os creditos as materias reclamarem  ...  Obrigado a todos pois os considero como amigos!    Marrom



Caros amigos caso  tenham matérias neste Blog que sejam de sua altoria por favor indiquem o link que em menos de 24 horas seram retiradas ou se for de seu gosto por os devidos creditos ...
me coloco a interira disposiçao para criticas pois somente elas de elevam a se aproximam dos elogios. obrigado  

contatos  :    janetejambo@hotmail.com     jollymel@hotmail.com

msn : janetejambo@hotmail.com       ou deichem seus comentários so peço para que usem linguajar moderado, pois se queremos respeito temos que respeitar...  Meu obrigado a todos

Leia mais > ok! fim desta materia 

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Mulher virtual


DANI SOUZA


Aos homens que apreciam essas mulheres aproveitem


Infecção e semem alacalino


FATORES DE RISCO:
A atividade sexual com múltiplos parceiros, sem o uso de preservativo, é outro fator de risco de infecção vaginal, espeficamente de vaginose, a infecção que produz odor desagradável, que lembra o cheiro de peixe. O corrimento de odor fétido aparece em geral quando a mulher mantém relação sexual, lembra Linhares. Sabe-se que o PH demasiado alcalino do sêmen, equivalente a 8, eleva o PH vaginal
por várias horas depois de uma relação sexual, dando chance à outras bactérias que compõem a flora da vagina de proliferar. Quando o sêmen é familiar, a flora vaginal acaba se adaptando `a tal alteração momentânea de PH. Mas uma mulher que não tem um parceiro fixo e não usa preservativo fica exposta a sêmen de tipos variados e corre mais risco de ter a vagina permanentemente alcalina.
Pesquisadores investigam ainda as causas de infecções vaginais por problemas imunológicos como a deficiência auto-imune, que sujeita a mulher a tornar-se hospedeira de agentes infecciosos, acrescenta Iara Linhares. ''Estamos tentando saber, em última instância, como a genética interfere no sistema de defesa imunológico das mulheres''.



FORMAS DE PREVENÇÃO:
São seis os tipos de infecções vaginais que produzem corrimento. A vaginose, a candidíase e a tricomoníase, cujo produto infeccioso é o corrimento visível, que a mulher percebe, e a clamídia, o mioplasma e a neisseria, ou gonorréia, que produz corrimento junto ao cérvix, a entrada do útero. A redução do nível de lactobacilos na vagina e a conseqüente alteração do PH vaginal está na origem de
todas elas. Entre os fatores que desequilibram o PH, além dos já mencionados, também são considerados o tratamento com antibióticos, que pode diminuir a quantidade de lactobacilos na flora ao mesmo tempo que mata as bactérias invasoras. Situações de estresse e de baixa da resistência do organismo, dependendo do impacto, causam o mesmo efeito e podem produzir infecções. ''Algumas mulheres nascem
com uma infeliz predisposição a ter desequilíbrios da flora vaginal, assim como certas mulheres são mais predispostas `a acne'', lembra a norte-americana Natalie Angier, autora do livro Mulher, Uma Geografia Íntima (Editora Rocco).

A visita regular ao ginecologista, uma vez por ano no mínimo, é a melhor forma de prevenção do corrimento, sem sombra de dúvida. O médico tem condições de observar alterações no PH e, meios de diagnosticar o agente infeccioso, muitas vezes no próprio consultório, esclarece a ginecologista Iara Linhares. Não faltam ferramentas para isso, como o teste que mede o PH, uma fitinha impregnada com
reagentes químicos, ou o teste de Whiff para vaginose, que mistura uma gota de amostra do corrimento em uma solução de hidróxido de potássio, um meio alcalino e detecta o cheio característico da infecção.


ANTES DE ENGRAVIDAR:
Toda mulher que planeja engravidar deve fazer exames para rastreamento de infecções vaginais e tratá-las antes de qualquer coisa. Elas representam risco de aborto, de parto prematuro ou mesmo de desenvolvimento de uma infecção séria após o parto e, em estágio avançado, podem levar a esterilidade. A infecção vaginal também tem grande potencial de acarretar problemas de formação no feto.

A ginecologista Iara Linhares adverte para as conseqüências graves da vaginose, uma das infecções mais comuns e sua especialidade. A vaginose bacteriana se caracteriza pela proliferação na flora vaginal de bactérias anaeróbicas - que se desenvolvem na ausência do oxigênio. São verdadeiros micróbios que produzem compostos químicos pútridos como a trimetilamina - responsável pelo odor de peixe
estragado. Em estado avançado, a infecção chega a destruir completamente a população de lactobacilos da vagina. E sem tratamento pode se transformar em outras doenças como endometrite (infecção do endométrio), doença inflamatória pélvica, salpingite (infecção das trompas), além de aumentar a predisposição para o desenvolvimento de câncer genital e dar origem à dor pélvica crônica, outras das
principais queixas das mulheres que freqüentam os consultórios dos ginecologistas


AS SECREÇÕES VAGINAIS:
A vagina saudável é o lugar mais limpo do corpo, muito mais limpo do que a boca e infinitamente mais limpo do que o reto e o ânus, ao contrário do que a tradição popular imagina sobre o órgão, equivocadamente. É tão limpa e pura quanto um copinho de iogurte. Tanto que seu odor típico, levemente adocicado, lembra o cheiro de ácido láctico de que é feito esse produto.

A secreção vaginal normal é composta de substâncias semelhantes `as do soro sanguíneo. Feita de água, albumina (uma proteína abundante no corpo) e de células brancas de origem sanguínea além de mucina, ela é translúcida e não é suja, não é subproduto de excreção tóxica, como a urina e ou as fezes. As cores dos corrimentos que fogem desse padrão e indicam a presença de infecção variam entre o
amarelado, esverdeado, marrom, roxo e até o preto tipo borra de café.

O termômetro da saúde vaginal é o índice de PH, ou potencial hidrigeniontico (ver PH Vaginal). O PH mede o grau de acidez ou alcalinidade de uma substância.A água, por exemplo, uma substância reconhecidamente neutra, tem índice 7 de PH. O PH da vagina saudável é mais ácido do que, por exemplo, o PH do café preto, que é 5. Ele varia de 3,8 a 4,5. Trata-se de um nível de acidez semelhante ao de um
bom vinho tinto, observa a escritora Natalie Angier, ao comentar, entusiasmada: ''Esta é a vagina que canta, é a vagina com buquê, com pernas.''



Corrimentos vaginais

Não existe uma pesquisa formal a respeito, mas os ginecologistas com experiência clínica calculam que mais da metade das suas consultas, atualmente, envolvem queixas sobre corrimento vaginal. E metade dos casos são autoprovocados, por produtos ou outros agentes irritantes com os quais as mulheres entram em contato, acrescenta Iara Linhares, do serviço de ginecologia do Hospital das Clínicas de São Paulo e pesquisadora da Universidade de Cornell, em Nova York, nos Estados Unidos. Especializada em vaginose, a ginecologista afirma que os preservativos costumam estar na origem de grande parte dos casos de corrimentos crônicos. O látex das camisinhas pode provocar uma reação alérgica na vagina e desequilibrar o seu pH. O uso de produtos de higiene íntima (duchas vaginais) são outro agente irritante importante. As duchas vaginais destroem a flora benéfica de lactobacilos de Doderlein, que protegem a vagina de bactérias invasivas.
O uso de cremes vaginais sem acompanhamento médico é o outro fator potencial de corrimentos recorrentes. A maioria dos produtos usa o propileno glicol como ``veículo`` para incorporar o medicamento e muitas mulheres desenvolvem alergia a esta substância química. Se elas estão em tratamento médico, o ginecologista pode observar a reação, observa Iara Linhares. Existe até um medidor químico para isso, o teste Caugranulin B, que o médico deve usar para confirmar a alergia e corrigir o tratamento. ``Mas é muito comum ver mulheres utilizando o mesmo creme que seu ginecologista receitou da última vez``, diz a médica. ``E aí se instala um círculo vicioso.``
FATORES DE RISCO
A atividade sexual com múltiplos parceiros, sem o uso de preservativo, é outro fator de risco de infecção vaginal, espeficamente de vaginose, a infecção que produz odor desagradável, que lembra o cheiro de peixe. O corrimento de odor fétido aparece em geral quando a mulher mantém relação sexual, lembra Linhares. Sabe-se que o PH demasiado alcalino do sêmen, equivalente a 8, eleva o PH vaginal por várias horas depois de uma relação sexual, dando chance à outras bactérias que compõem a flora da vagina de proliferar. Quando o sêmen é familiar, a flora vaginal acaba se adaptando `a tal alteração momentânea de PH. Mas uma mulher que não tem um parceiro fixo e não usa preservativo fica exposta a sêmen de tipos variados e corre mais risco de ter a vagina permanentemente alcalina. Pesquisadores investigam ainda as causas de infecções vaginais por problemas imunológicos como a deficiência auto-imune, que sujeita a mulher a tornar-se hospedeira de agentes infecciosos, acrescenta Iara Linhares. ``Estamos tentando saber, em última instância, como a genética interfere no sistema de defesa imunológico das mulheres``.

OUTRAS TERAPIAS
O exame da secreção em laboratório e a consulta propriamente, que levanta a história do paciente, são outros recursos que os médicos utilizam para definir o melhor tratamento de uma infecção instalada. Os homeopatas costumam usar, com freqüência, a amostra do próprio corrimento para fazer formulações terapêuticas, os chamados auto-isoterápicos, explica o ginecologista João Luiz Mattoso, que tem clínica em São Paulo e é consultor deste site. Nos casos de corrimentos crônicos recorrentes, associados `a baixa de resistência, o auto-isoterápico dá excelentes resultados. ``Na minha observação, o medicamento feito do conteúdo vaginal acaba aumentando a imunidade da paciente``, diz Mattoso.

Para melhorar a resistência física e manter as infecções vaginais `a distância o homeopata recomenda o que todas já sabemos mas nem sempre seguimos `a risca. Manter uma alimentação saudável e cultivar bons hábitos de vida como a prática de exercícios físicos e também de algum tipo de meditação ou relaxamento. Evitar alimentos apimentados ou muito condimentados, álcool e cigarro em excesso e produtos enlatados ou industrializados, que contém conservantes químicos. Além de observar a reação alérgica a determinas alimentos como o leite e seus derivados. ``Tenho visto com freqüência mulheres com corrimento provocado por alergia `a proteína do leite.`

FORMAS DE PREVENÇÃO
São seis os tipos de infecções vaginais que produzem corrimento. A vaginose, a candidíase e a tricomoníase, cujo produto infeccioso é o corrimento visível, que a mulher percebe, e a clamídia, o mioplasma e a neisseria, ou gonorréia, que produz corrimento junto ao cérvix, a entrada do útero. A redução do nível de lactobacilos na vagina e a conseqüente alteração do PH vaginal está na origem de todas elas. Entre os fatores que desequilibram o PH, além dos já mencionados, também são considerados o tratamento com antibióticos, que pode diminuir a quantidade de lactobacilos na flora ao mesmo tempo que mata as bactérias invasoras. Situações de estresse e de baixa da resistência do organismo, dependendo do impacto, causam o mesmo efeito e podem produzir infecções. ``Algumas mulheres nascem com uma infeliz predisposição a ter desequilíbrios da flora vaginal, assim como certas mulheres são mais predispostas `a acne``, lembra a norte-americana Natalie Angier, autora do livro Mulher, Uma Geografia Íntima (Editora Rocco).
A visita regular ao ginecologista, uma vez por ano no mínimo, é a melhor forma de prevenção do corrimento, sem sombra de dúvida. O médico tem condições de observar alterações no PH e, meios de diagnosticar o agente infeccioso, muitas vezes no próprio consultório, esclarece a ginecologista Iara Linhares. Não faltam ferramentas para isso, como o teste que mede o PH, uma fitinha impregnada com reagentes químicos, ou o teste de Whiff para vaginose, que mistura uma gota de amostra do corrimento em uma solução de hidróxido de potássio, um meio alcalino e detecta o cheio característico da infecção.

ANTES DE ENGRAVIDAR
Toda mulher que planeja engravidar deve fazer exames para rastreamento de infecções vaginais e tratá-las antes de qualquer coisa. Elas representam risco de aborto, de parto prematuro ou mesmo de desenvolvimento de uma infecção séria após o parto e, em estágio avançado, podem levar a esterilidade. A infecção vaginal também tem grande potencial de acarretar problemas de formação no feto.
A ginecologista Iara Linhares adverte para as conseqüências graves da vaginose, uma das infecções mais comuns e sua especialidade. A vaginose bacteriana se caracteriza pela proliferação na flora vaginal de bactérias anaeróbicas - que se desenvolvem na ausência do oxigênio. São verdadeiros micróbios que produzem compostos químicos pútridos como a trimetilamina - responsável pelo odor de peixe estragado. Em estado avançado, a infecção chega a destruir completamente a população de lactobacilos da vagina. E sem tratamento pode se transformar em outras doenças como endometrite (infecção do endométrio), doença inflamatória pélvica, salpingite (infecção das trompas), além de aumentar a predisposição para o desenvolvimento de câncer genital e dar origem à dor pélvica crônica, outras das principais queixas das mulheres que freqüentam os consultórios dos ginecologistas.

AS SECREÇÕES VAGINAIS
A vagina saudável é o lugar mais limpo do corpo, muito mais limpo do que a boca e infinitamente mais limpo do que o reto e o ânus, ao contrário do que a tradição popular imagina sobre o órgão, equivocadamente. É tão limpa e pura quanto um copinho de iogurte. Tanto que seu odor típico, levemente adocicado, lembra o cheiro de ácido láctico de que é feito esse produto.
A secreção vaginal normal é composta de substâncias semelhantes `as do soro sanguíneo. Feita de água, albumina (uma proteína abundante no corpo) e de células brancas de origem sanguínea além de mucina, ela é translúcida e não é suja, não é subproduto de excreção tóxica, como a urina e ou as fezes. As cores dos corrimentos que fogem desse padrão e indicam a presença de infecção variam entre o amarelado, esverdeado, marrom, roxo e até o preto tipo borra de café.
O termômetro da saúde vaginal é o índice de PH, ou potencial hidrigeniontico (ver PH Vaginal). O PH mede o grau de acidez ou alcalinidade de uma substância.A água, por exemplo, uma substância reconhecidamente neutra, tem índice 7 de PH. O PH da vagina saudável é mais ácido do que, por exemplo, o PH do café preto, que é 5. Ele varia de 3,8 a 4,5. Trata-se de um nível de acidez semelhante ao de um bom vinho tinto, observa a escritora Natalie Angier, ao comentar, entusiasmada: ``Esta é a vagina que canta, é a vagina com buquê, com pernas.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Talassemia

O que é a Talassemia?
A talassemia é uma doença do sangue de natureza hereditária. Também denominada de Anemia do Mediterrâneo por ser mais comum nesta região em pessoas descendentes de Italianos, Gregos, Asiáticos e Africana. Também conhecida por Anemia de Cooley, nome dado em homenagem ao médico que primeiro a descreveu em 1925. Trata-se de um grupo de enfermidades genéticas do sangue que afeta a capacidade da pessoa de produzir hemoglobina. Hemoglobina é uma proteína que existe em nossas células vermelhas (hemácias) que transporta oxigênio para todas as partes do corpo.

Quais os diversos tipos de Talassemia?
Em geral as talassemias podem ser divididas em dois tipos principais: alpha (a) talassemia e beta (b) talassemia. Dentro de cada tipo existem três classificações: : talassemia minor (ou traço), talassemia intermedia, and talassemia major (doença). Uma pessoa com com talassemia minor ou traço thalassemico não apresenta nenhum problema de saúde, exceto uma possível pequena anemia que não corrige com o uso de ferro (forma assintomática). A forma intermediária apresenta alterações que precisam ser acompanhadas regularmente por médico. A talassemia major é uma doença séria que exige constantes transfusões de sangue e cuidados médicos intensivos.
As principais formas da Talassemia chamam-se de Talassemia Alfa e Beta, de acordo com a porção da hemoglobina, não sintetizada e ausente nos glóbulos dos pacientes. A talassemia Alfa é uma forma extremamente grave que ocasiona a morte do feto ou do recém nascido. A Talassemia Beta pode variar desde uma forma muito grave até uma forma com poucos ou nenhum efeito sobre a saúde; 1. Talassemia Maior ou Talassemia Major: A forma principal e mais grave, primeiramente descrita por Cooley. 2. Talassemia Intermediária: A doença com sintomas leves. 3. Talassemia Menor ou Talassemia Minor: Denominada de "traço de talassemia", pode apresentar-se sem sintomas apenas com alterações morfológicas no sangue.
Aparentemente saudáveis ao nascer, desenvolvem ao longo do primeiro ano de vida os primeiros sinais da anemia que caracteriza a doença: palidez, desânimo, falta de apetite e hipodesenvolvimento. Com o tempo tornam-se ictérico (a pele e a esclerótica ocular tornam-se amarelos). A anemia persistente leva a um aumento do baço, fígado e coração. Os problemas cardíacos e as infecções são as causa mais comuns de morte entre as crianças com Talassemia maior. A forma intermediária ou menor apresentam estes mesmos sintomas em grau que vão do moderado a quase nenhum.
A sobrevida dos paciente com Talassemia maior é conseguida com o uso frequente de transfusões de sangue. Esta terapêutica denominada de hipertransfusão é fundamental para garantir o desenvolvimento normal da criança, melhorar a sua qualidade de vida e previne os problemas cardíacos assim como os defeitos ósseos. Geralmente são feitas a cada 3-4 semanas e visam manter o hematócrito próximo ao normal. Infelizmente o uso frequente de transfusões levam a um acúmulo de ferro no organismo (hemossiderose) causando danos ao coração, fígado e outros orgãos. O uso de um medicamento "quelador" de ferro, utilizado sob a forma injetável e contínua através de uma bomba de infusão, diminui mas não elimina completamente as complicações do acúmulo de ferro. O uso de antibióticos tem melhorado em muito a qualidade de vida diminuindo o número de complicações por infecções. O Transplante de medula óssea é uma forma alternativa de tratamento nestes pacientes embora só realizado quando há doadores compatíveis e suas complicações ainda são muito graves.

Talassemia

Causas da talassemia

A talassemia é causada por genes faltando ou diferentes que afetam como o corpo fabrica hemoglobina. Pessoas com talassemia fabricam menos hemoblobina e células veremelhas do sangue do que o normal. O resultado é anemia leve ou severa. Muitas combianções possíves de genes diferentes causam vários tipos de talassemia, a qual é sempre herdada. A pessoa que herda gene de talassemia de um pai e normal de outro tem talassemia menor, a qual geralmente não apresenta sintomas a não ser anemia leve.

Anemia falciforme

O que é anemia falciforme?

A anemia falciforme é uma doença hereditária que afeta os glóbulos vermelhos do sangue. Nos doentes, chamados de falcêmicos, a hemoglobina dentro dessas células assume formato de foice ou meia-lua ao entregar o oxigênio para os tecidos e se enrijece, enquanto a hemoglobina normal é arredondada e maleável.

Por isso, essas células acabam ficando presas nos vasos sanguíneos, atrapalhando a circulação e provocando dor.

O baço, um órgão que fica no lado esquerdo do abdome, é responsável por filtrar anormalidades e corpos estranhos do sangue. As hemoglobinas normais passam por esse filtro, mas as defeituosas ficam retidas e voltam a circular pelo corpo.

Com isso, o número de glóbulos vermelhos cai e o organismo fica anêmico. ("Anemia" é a palavra técnica para o número reduzido de glóbulos vermelhos.)

Como a criança pega anemia falciforme? Ela é comum?

A anemia falciforme é uma doença hereditária, mais comum na população negra ou de ascendência africana. Segundo o Ministério da Saúde, em alguns Estados brasileiros, como a Bahia, a doença chega a atingir 1 em cada 500 recém-nascidos.

Os pais podem ser portadores assintomáticos da doença, que é causada por um gene recessivo. Se dois portadores tiverem filhos, a criança pode nascer com a doença, se herdar um gene recessivo de cada progenitor.

Crianças que possuem apenas um dos genes podem ser assintomáticas ou apresentar uma leve anemia, com a possibilidade de crises em situações muito extremas, como em grandes altitudes.

Como a anemia falciforme é diagnosticada?

A anemia falciforme é um dos exames presentes na fase 2 do teste do pezinho ampliado. Alguns Estados adotam a fase 2 do Programa Nacional de Triagem Neonatal do governo federal, outros não (existe até a fase 3).

Procure se informar sobre os testes gratuitos realizados na maternidade em que você deu à luz. Nos casos em que o exame não está incluído no teste do pezinho, ele pode ser feito sob recomendação médica, e às vezes é preciso pagar à parte.

Caso o teste do pezinho dê positivo para a doença, novos exames serão feitos para confirmar o diagnóstico.

O exame que diagnostica o problema é uma análise de sangue específica chamada eletroforese da hemoglobina. Pelo exame, dá para saber se a criança tem a doença ou se é portadora assintomática do gene recessivo.

Também dá para diagnosticar a doença antes mesmo do nascimento do bebê, assim como outras hemoglobinopatias (como a talassemia), com exames como a amniocentese e a biópsia do vilo corial.

Quais são os sintomas?

Os sintomas começam a aparecer quando os bebês têm entre 4 e 6 meses. A hemoglobina deformada fica retida nos vasos sanguíneos e atrapalha a circulação normal. Por isso, a criança pode ter dor nos braços, nas pernas, nas costas e na barriga.

A dor pode ser bastante intensa. A anemia falciforme também provoca inchaço nas mãos e nos pés, rigidez e dor nas articulações e forte sensação de cansaço -- as chamadas crises dolorosas. A gravidade dos problemas varia muito: há pessoas que têm sintomas muito leves e quase não sentem dor, e há outras que têm muitas crises.

A maioria das crianças afetadas passa por fases difíceis e fases melhores. Crianças falcêmicas também correm mais risco de ter infecções, por isso muitas vezes os médicos prescrevem a administração diária de penicilina até os 5 anos. Um esquema de vacinação mais completo é recomendado.

Outro sintoma é a própria anemia, que pode ser intensa nas chamadas crises aplásicas (insuficiência da medula em produzir hemácias). O tratamento para a anemia pode incluir várias transfusões de sangue.

O que devo fazer se meu filho tiver uma crise?

É preciso procurar atendimento médico imediato sempre que há uma crise. Quando a criança está tendo uma crise dolorosa, mesmo que ela ainda seja muito pequena, a diferença no comportamento será perceptível.

Uma pessoa em crise sente-se mal e reclama de forte dor de barriga e no peito, dor de cabeça e rigidez no pescoço, além de tontura. A temperatura do corpo sobe e a pessoa transpira, e pés e mãos podem inchar.

Quais são as opções de tratamento?

A anemia falciforme é uma doença para a vida toda, mas é possível administrar os sintomas e complicações. Para evitar infecções, a criança terá que tomar uma dose diária de penicilina. Os médicos também receitam suplementação de ácido fólico para ajudar na produção de sangue.

É possível aliviar a dor com medidas simples como compressas mornas. Analgésicos costumam ser usados, e o médico pode receitar medicamentos mais fortes.

Transfusões sanguíneas também podem ser usadas para controlar o quadro.

O que posso fazer para evitar que meu filho falcêmico fique doente?

Existem vários fatores e situações que podem deflagrar a deformação dos glóbulos vermelhos, por isso é importante tentar evitá-los. Fazer atividades físicas muito cansativas ou ir para lugares de grande altitude, por exemplo, podem reduzir o suprimento de oxigênio que a criança recebe e provocar uma crise falcêmica.

O estresse e a depressão também podem deflagrar um episódio. Se a criança precisar de uma cirurgia, a anestesia também pode aumentar a deformação dos glóbulos vermelhos. Outro fator que causa crises são infecções em geral, tanto bacterianas como virais.

Tente manter seu filho sempre bem hidratado, e é importante deixá-lo descansar bastante. O ideal é que ele fique sempre aquecido e no seco, e longe de pessoas doentes. A atividade física, no entanto, não deve ser desencorajada.

HIV

A AIDS (do inglês Acquired Immunodeficiency Syndrome), (ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - SIDA) é uma doença do sistema imunitário causada pelo retrovírus HIV (do inglês Human Immunodeficiency Virus). A AIDS vem se disseminando rapidamente pelo mundo desde 1981.

Vírus da AIDS (HIV)

A AIDS se caracteriza por astenia, perda de peso acentuadas e por uma drástica diminuição no número de linfócitos T auxiliadores (CD4), justamente as células que ativam os outros linfócitos que formam o exército de defesa do corpo. O organismo da pessoa que possui o vírus HIV torna-se incapaz de produzir anticorpos em resposta aos antígenos mais comuns que nele penetram.
Com a imunidade debilitada pelo HIV, o organismo torna-se susceptível a diversos microorganismos oportunistas ou a certos tipos raros de câncer (sarcoma de Kaposi, linfoma cerebral). A pneumonia provocada pelo Pneumocystis carinii é a infecção oportunista mais comum, detectada em cerca de 57% dos casos. A toxoplasmose, a criptococose e as afecções provocadas por citomegalovírus são outras infecções freqüentemente encontradas nos indivíduos imunodeprimidos. As principais causas da morte são infecções banais, contra as quais o organismo debilitado não consegue reagir.
O material hereditário deste vírus é o RNA, e sua principal característica é a presença da enzima transcriptase reversa, capaz de produzir moléculas de DNA a partir do RNA. A membrana deste vírus se funde com a membrana da célula, e o capsídio viral penetra no citoplasma celular. O RNA, então, produz uma molécula de DNA, que irá penetrar no núcleo da célula, introduzir-se em um dos cromossomos do hospedeiro e recombinar-se com o DNA celular. Esse DNA viral integrado ao cromossomo celular é chamado de provírus, que irá produzir moléculas de RNA, originando centenas de vírus completos. Uma vez com os genes do provírus integrados aos da célula, esta irá produzir partículas virais durante toda a sua vida. Não leva a morte da célula hospedeira, mas esta poderá transmitir o provírus para suas células filhas.

Vírus HIV

Vírus da HIV - AIDS

A descoberta do vírus

Grande parte dos pacientes com AIDS desenvolve uma doença neuropsicológica, chamada complexo de demência aidética, que parece resultar da infecção das células do sistema nervoso central pelo vírus HIV.
A AIDS é uma doença recente, sendo reconhecida apenas em 1981, embora exista evidencias de mortes por AIDS cerca de trinta anos antes. A origem do vírus é ainda desconhecida, sendo uma das hipóteses a de que teria surgido na África central, como resultado de uma mutação, e descendo por via indireta de outro vírus, não patológico, identificado no macaco (Cercopithecus aethiops). Em 1984, cientistas americanos e franceses isolaram, de células de pacientes com AIDS, o vírus HIV, que passou a ser considerado o causador da doença.

Tratamento da AIDS

Apesar de ser uma doença que ainda não tem cura, existe tratamento eficiente e que controla a doença. Pessoas portadoras do vírus HIV devem procurar ajuda médica, tentar conhecer a doença e jamais perder a esperança, afinal, de 1981 até hoje, já se passaram muitos anos, estamos num novo milênio e a medicina evolui a cada dia.

Como saber se é portador(a) da doença?

Uma pessoa pode saber se é ou não portadora do vírus da AIDS por meio de exames que detectam a presença de anticorpos contra o vírus, ou que detectam a presença do próprio vírus. Ser portador do vírus não significa que a pessoa desenvolverá necessariamente a doença. O vírus permanece inativo por um tempo variável, no interior das células T infectadas, e pode demorar até 10 anos para desencadear a moléstia.

AIDS e a sociedade

Muitas pessoas que vivem com HIV/AIDS sentem-se agredidas por mensagens na televisão, revistas, campanhas. Alertamos que o papel da sociedade em geral, é estar atenta aos riscos e, principalmente, bem informada sobre os meios de prevenção da doença. Nunca rejeitar o convívio (íntimo e até social) com os doentes de AIDS.
Não podemos, também, abordar única e exclusivamente a responsabilidade do homem no uso da camisinha. As mulheres não devem ser tratadas como uma população incapaz de adotar medidas de sexo seguro. Não se pode ignorar a capacidade, a autonomia e o direito das mulheres de negociar o uso da camisinha com o parceiro ou de elas mesmas usarem o preservativo feminino, já disponível na rede pública de saúde.

Transmissão da doença

Previna-se da AIDS, use sempre camisinha. A AIDS é transmitida através do contato sexual, da transfusão de sangue contaminado, da mãe para o bebe durante a gravidez ou na amamentação e ainda pela reutilização de seringas e agulhas entre os usuários de drogas injetáveis. Como não há cura para a doença, seu combate deve ser feito através de medidas preventivas, tais como o uso de preservativos (camisinhas), o controle de qualidade do sangue usado em transfusões e o emprego de seringas e agulhas descartáveis.

Estatísticas da doença

Segundo a Organização Mundial de Saúde, o número de pessoas contaminadas com o vírus da AIDS ultrapassou, em 1996, a marca de 20 milhões. A estimativa é de que até o ano 2000 a doença atinja cerca de 30 a 40 milhões de pessoas. Na 11ª Conferência Internacional sobre a AIDS (em Vancouver no Canadá - 1996), os cientistas apresentaram uma nova descoberta que trás esperanças para os doentes: uma mistura conhecida como "coquetel de drogas" que diminui em 100 vezes o ritmo de reprodução do vírus, de modo a bloquear as etapas iniciais do ciclo reprodutivo do vírus nas células humanas. As drogas atuariam bloqueando a ação de duas enzimas responsáveis pela multiplicação do vírus: a transcriptase reversa e a protease. O banco mundial estima que a AIDS venha a custar, até o ano 2000, 1,4% do PIB mundial.
A sigla Aids significa Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. O vírus  da Aids é conhecido como HIV e encontra-se no sangue, no esperma, na secreção vaginal e no leite materno das pessoas infectadas pelo vírus. Objetos contaminados pelas substâncias citadas, também podem transmitir o HIV, caso haja contato direto com o sangue de uma pessoa.
Após o contágio, a doença pode demorar até 10 anos para se manifestar. Por isso, a pessoa pode ter o vírus HIV em seu corpo, mas ainda não ter Aids. Ao desenvolver a Aids, o HIV começa um processo de destruição dos glóbulos brancos do organismo da pessoa doente. Como esses glóbulos brancos fazem parte do sistema imunológico ( de defesa ) dos seres humanos, sem eles, o doente fica desprotegido e várias doenças oportunistas podem aparecer e complicar a saúde da pessoa. A pessoa portadora do vírus HIV, mesmo não tendo desenvolvido a doença, pode transmiti-la. 
Formas de Contágio
A Aids é transmitida de diversas formas. Como o vírus está presente no esperma, secreções vaginais, leite materno e no sangue, todas as formas de contato com estas substâncias podem gerar um contágio. As principais formas detectadas até hoje são : transfusão de sangue, relações sexuais sem preservativo, compartilhamento de seringas ou objetos cortantes que possuam resíduos de sangue. A Aids também pode ser transmitida da mão para o filho durante a gestação ou amamentação.
Principais Sintomas da Aids
Como já dissemos, um portador do vírus da Aids pode ficar até 10 anos sem desenvolver a doença e apresentar seus principais sintomas. Isso acontece, pois o HIV fica "adormecido" e controlado pelo sistema imunológico do indivíduo. Quando o sistema imunológico começa ser atacado pelo vírus de forma mais intensa, começam a surgir os primeiros sintomas. Os principais são: febre alta, diarréia constante, crescimento dos gânglios linfáticos, perda de peso e erupções na pele. Quando a resistência começa a cair ainda mais, várias doenças oportunistas começam a aparecer: pneumonia, alguns tipos de câncer, problemas neurológicos, perda de memória, dificuldades de coordenação motora, sarcoma de Kaposi (tipo de câncer que causa lesões na pele, intestino e estômago). Caso não tratadas de forma rápida e correta, estas doenças podem levar o soropositivo a morte rapidamente.
Formas de Prevenção
A prevenção é feita evitando-se todas as formas de contágio citadas acima. Com relação a transmissão via contato sexual, a maneira mais indicada é a utilização correta de preservativos durante as relações sexuais. Atualmente, existem dois tipos de preservativos, também conhecidos como camisinhas : a masculina e a feminina. Outra maneira é a utilização de agulhas e seringas descartáveis em todos os procedimentos médicos. Instrumentos cortantes, que entram em contato com o sangue, devem ser esterilizados de forma correta antes do seu uso. Nas transfusões de sangue, deve haver um rigoroso sistema de testes para detectar a presença do HIV, para que este não passe de uma pessoa contaminada para uma saudável.
Tratamento
Infelizmente a medicina ainda não encontrou a cura para a Aids. O que temos hoje são medicamentos que fazem o controle do vírus na pessoa com a doença. Estes medicamentos melhoram a qualidade de vida do paciente, aumentando a sobrevida. O medicamento mais utilizado atualmente é o AZT ( zidovudina ) que é um bloqueador de transcriptase reversa. A principal função do AZT é impedir a reprodução do vírus da Aids ainda em sua fase inicial. Outros medicamentos usados no tratamento da Aids são : DDI ( didanosina ), DDC ( zalcitabina ), 3TC ( lamividina ) e D4T ( estavudina ). Embora eficientes no controle do vírus, estes medicamentos provocam efeitos colaterais significativos nos rins, fígado e sistema imunológico dos pacientes.
Cientistas do mundo todo estão trabalhando no desenvolvimento de uma vacina contra a Aids. Porém, existe uma grande dificuldade, pois o HIV possui uma capacidade de mutação muito grande, dificultando o trabalho dos cientistas no desenvolvimento de vacinas.
Você sabia?
- Dia 1 de dezembro comemora-se o Dia Mundial de Luta contra a Aids.

Se liguem


AIDS

1º DE DEZEMBRO
DIA MUNDIAL DE COMBATE A AIDS

“Combate ao Preconceito e ao Estigma”
Transformar o 1º de dezembro em Dia Mundial de Luta Contra a Aids foi uma decisão da Assembléia Mundial de Saúde, em outubro de 1987, com apoio da Organização das Nações Unidas - ONU. A data serve para reforçar a solidariedade, a tolerância, a compaixão e a compreensão com as pessoas infectadas pelo HIV/Aids. A escolha dessa data seguiu critérios próprios das Nações Unidas. No Brasil, a data passou a ser adotada a partir de 1988.
O preconceito e a discriminação contra as pessoas vivendo com HIV/Aids são as maiores barreiras no combate à epidemia, ao adequado apoio, à assistência e ao tratamento da Aids e ao seu diagnóstico. Os estigmas são desencadeados por motivos que incluem a falta de conhecimento, mitos e medos. Ao discutir preconceito e discriminação, o Ministério da Saúde espera aliviar o impacto da Aids no País. O principal objetivo é prevenir, reduzir e eliminar o preconceito e a discriminação associados à Aids. O Brasil já encontrou um modelo de tratamento para a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, que hoje é considerado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) uma referência para o mundo. Agora nós, brasileiros, precisamos encontrar uma forma de quebrarmos os preconceitos contra a doença e seus portadores e sermos mais solidários do que somos por natureza. Acabar com o preconceito e aumentar a prevenção devem se tornar hábitos diários de nossas vidas.
O que é Aids
Uma deficiência no sistema imunológico, associada com a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana HIV – (Human Immunodeficiency Virus), provocando aumento na susceptibilidade a infecções oportunísticas e câncer.
Transmissão:
- o vírus HIV pode ser transmitido pelo sangue, sêmen, secreção vaginal, leite materno;
- relações sexuais homo ou heterossexuais, com penetração vaginal, oral ou anal, sem proteção da camisinha, transmitem a Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis e alguns tipos de hepatite;
- compartilhamento de seringas entre usuários de drogas injetáveis;
- transfusão de sangue contaminado;
- instrumentos que cortam ou furam, não esterilizados;
- da mãe infectada para o filho, durante a gravidez, o parto e a amamentação.
Tratamento:
Atualmente a terapia com os chamados “anti-retrovirais” proporciona melhoria da qualidade de vida, redução da ocorrência de infecções oportunísticas, redução da mortalidade e aumento da sobrevida dos pacientes. (Os anti-retrovirais são medicamentos que suprimem agressivamente a replicação do vírus HIV).
Fique sabendo:
A Aids não é transmitida pelo beijo, abraço, toque, compartilhando talheres, utilizando o mesmo banheiro, pela tosse ou espirro, praticando esportes, na piscina, praia e, antes de tudo, não se pega aids dando a mão ao próximo, seja ele ou não soropositivo.

QUE LOUCURA