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Entre as pesquisas do Microsoft Research Laboratory (MRL) estão dois projetos para tornar mais natural a interação entre seres humanos e computadores. O primeiro, batizado de skinput, faz com que nossa pele se transforme em uma tela sensível ao toque. Pequenos projetores são acoplados a uma braçadeira, e exibem comandos no antebraço do usuário. Com os dedos da outra mão, basta "clicar" no comando selecionado para fazer ligações, acessar a internet ou trocar a música de seu player de MP3, por exemplo.
Sensores instalados na mesma braçadeira medem a reverberação acústica produzida pelo "clique" em nosso braço. A cada batida do dedo na "tela", as ondas chegam aos sensores, que indicam qual foi o comando selecionado, já que a reverberação é diferente de acordo com a área do corpo apontada pelo usuário.

A vantagem é que você pode programar funções diferentes para cada cada extremidade: mexa o indicador para abrir seu email, o polegar para acessar seu site de notícias predileto, o anelar para ligar para sua esposa e o médio para desligar o computador, por exemplo. Na prova de conceito, os pesquisadores da Microsoft foram mais ousados e divertidos: que tal jogar "Guitar Hero" sem a guitarra? É o "Air Guitar Hero".
Estrutura acadêmica
Os projetos comandados pelo brasileiro Rico Malvar, em parceria com diversas instituições de pesquisa ao redor do mundo, tentam desenvolver tecnologias que não necessariamente serão integradas à linha de produtos da Microsoft. "Enquanto o laboratório de pesquisa e desenvolvimento da empresa trabalha no que chegará para o consumidor nos próximos dois ou três anos, nosso foco está em uma década para a frente",

O MRL já publicou informações sobre sistemas operacionais que eventualmente devem substituir o Windows, linguagens computacionais para os equipamentos do futuro, sistemas para facilitar a interação de homens e robôs e algoritmos de análise automática de textos e fotos, entre outras áreas de pesquisa.
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