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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Dor pélvica

A pélvis, que contém o útero, as trompas de Falópio, os ovários, a vagina, a bexiga e o recto, é a parte inferior do tronco, localizada abaixo do abdómen e entre ambas as ancas. As mulheres sentem frequentemente dores nessa zona, cujas características e intensidade são variáveis e, por vezes, é difícil conhecer a sua causa.
Com frequência, mas nem sempre, a dor pélvica é associada a problemas relacionados com o aparelho reprodutor. Outras causas de dor pélvica têm que ver com os intestinos ou com as vias urinárias. Os factores psicológicos podem piorar a dor ou, inclusivamente, provocar uma sensação dolorosa sem que exista nenhum problema orgânico subjacente.
Diagnóstico
Quando uma mulher sente, repentinamente, uma dor muito intensa na parte inferior do abdómen ou na região pélvica, o médico deve decidir com rapidez se se trata de uma situação urgente que requer cirurgia imediata. Exemplos são a apendicite, a perfuração do intestino, uma torção de um quisto do ovário, uma gravidez ectópica e a rotura de uma trompa de Falópio.
Muitas vezes o médico pode determinar a causa da dor a partir da descrição que a paciente faça dela, ou seja, se é pungente ou surda, em que circunstâncias se sente (se começou de repente), quanto tempo dura e onde se localiza. Os sintomas que a acompanham, como febre, náuseas ou vómitos, podem ajudar a fazer o diagnóstico. Para tal, a informação sobre o aparecimento da dor em relação com as refeições, o sono, as relações sexuais, o movimento, a micção e a defecação também pode ser útil.
Em seguida, o médico faz um exame físico. O exame pélvico (por dentro) (Ver secção 22, capítulo 231), que deve sempre fazer parte da análise de uma dor pélvica, ajuda a determinar que órgãos são afectados e se existe infecção. Os testes de laboratório, como uma contagem completa de células sanguíneas, uma análise à urina ou um teste de gravidez, podem indicar a existência de uma hemorragia interna, uma infecção ou uma gravidez ectópica.
Em alguns casos, pode fazer-se uma ecografia, uma tomografia axial computadorizada (TAC) ou uma ressonância magnética (RM) dos órgãos internos. Também se pode recorrer ou à cirurgia ou à laparoscopia (um procedimento com um tubo de fibra óptica que permite o exame das cavidades abdominal e pélvica) (Ver secção 9, capítulo 100) para determinar a causa da dor.

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